ERRATA 002 AO EDITAL 001/CE/DCE/UNIR/2012


DIRETÓRIO CENTRAL DOS ESTUDANTES
COMISSÃO ELEITORAL 2012


ERRATA 002 AO EDITAL 001/CE/DCE/UNIR/2012

A Comissão Eleitoral DCE/UNIR/2012, no uso de suas atribuições e considerando: (I) apontamento apresentado por estudante em relação à Errata 001 ao Edital 001/CE/DCE/UNIR/2012; e (II) o Art. 16, Parágrafo Único do Regimento Eleitoral DCE/UNIR/2012, vem tornar nulas todas as disposições apresentadas na Errata 001 ao Edital 001/CE/DCE/UNIR/2012, à exceção do quinto ponto na mesma apresentado, que versa sobre o blog do DCE <http://dceunir.blogspot.com> enquanto local por excelência da publicidade dos atos desta Comissão Eleitoral.

Ficam, desta forma, restabelecidos todos os prazos existentes no Edital 001/CE/DCE/UNIR/2012, no que tange à questão da inscrição das chapas que virem a compor o Pleito.

Porto Velho, 29 de abril de 2012.


Aline Cristina de Almeida Lopes
Alisson Diôni Gomes
Anderson Moronha Soares

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Errata ao Edital 001/CE/DCE/UNIR/2012



DIRETÓRIO CENTRAL DOS ESTUDANTES DA UNIR
COMISSÃO ELEITORAL 2012



ERRATA 001 AO EDITAL 001/CE/DCE/UNIR/2012

A Comissão Eleitoral DCE/UNIR/2012, no uso de suas atribuições e considerando a necessidade de ampliação da publicidade e da participação no pleito eleitoral que dirige, em observância ao Art. 50 do Estatuto do DCE/UNIR e seus incisos, vem tornar pública esta Errata ao Edital 001/CE/DCE/UNIR/2012, de modo que passam a vigorar as seguintes disposições no pleito eleitoral correspondente:

  1. Fica prorrogado para o dia 03 de maio do corrente ano o período para a inscrição de chapas para a Diretoria Executiva do DCE/UNIR no âmbito do anuênio 2012/2013;
  2. Fica estabelecido, para esta Comissão Eleitoral, a obrigatoriedade da publicação dos nomes das chapas inscritas até as 08h00min do dia 04 de maio do corrente ano;
  3. Fica estabelecido o período entre as 08h00min e 18h00min do dia 04 de maio do corrente ano para a interposição dos eventuais recursos que tanjam aos nomes das chapas inscritas de que trata o ponto 2 desta Errata;
  4. Fica a esta Comissão Eleitoral atribuída a obrigatoriedade da publicação da homologação final das chapas inscritas até as 22h00min do dia 04 de maio do corrente ano;
  5. Fica estabelecido que o sítio eletrônico do Diretório Central dos Estudantes da UNIR <http://dceunir.blogspot.com> será o local por excelência da publicidade dos atos desta Comissão Eleitoral, devendo, desta forma, todos estes atos serem publicados no referido sítio;
  6. As disposições desta Errata entram em vigor a partir do ato de sua publicação, ficando revogadas todas as disposições em contrário que tenham sido emanadas por esta Comissão Eleitoral.

Porto Velho, 26 de abril de 2012.


Aline Cristina de Almeida Lopes
Alisson Diôni Gomes
Anderson Moronha Soares

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Carta Aberta ao povo brasileiro e à comunidade internacional


O Diretório Central dos Estudantes da UNIR, assina e reproduz Nota Internacional  em repúdio a política de criminalização e violência do governo de Dilma Roussef (PT) e Confúcio Moura (PMDB).
Conclamamos todos os estudantes e organizações a assinarem esta nota:

"Continuamos recebendo assinaturas. Envie seu nome e uma referência (profissão, curso, organização, grupo, cidade) para nosso e-mail advogadosdopovo.abrapo@gmail.com"


Carta Aberta ao povo brasileiro e à comunidade internacional
Rondônia, 23 de abril de 2012

RESPONSABILIZAMOS O GOVERNO BRASILEIRO POR ASSASSINATOS DE PROFESSOR E CAMPONESES

As organizações listadas abaixo expressam suas profundas preocupações  sobre o recente assassinato do professor Renato Nathan Gonçalves Pereira, no Estado brasileiro de Rondônia, bem como séries de assassinatos de camponeses organizados por todo o país.
Renato era um apoiador das comunidades camponesas em Rondônia, trabalhando pela alfabetização e estruturação de escolas no campo. Trabalhou na Escola Família Camponesa em Corumbiara, região onde se passou um dos mais graves massacres de camponeses na história do Brasil, a fazenda Santa Elina, diretamente promovido pelo Estado, em 1995. Ele ajudou a dar assistência às vítimas. Depois, trabalhou na criação de de outras Escolas Populares por toda Rondônia. Ele sempre apoiou a organização do povo, como na construção de pontes e estradas e exigindo serviços de saúde e eletricidade.
De acordo com relatos, ele retornava para casa no dia 9 de abril, quando foi parado em um bloqueio e covardemente assassinado por agentes de polícia disfarçados. Ele foi executado com três tiros à queima roupa, dois na nuca e um no rosto. Sua moto foi encontrada com o capacete ainda no guidom, portanto, uma clara demonstração de que teria sido rendido e depois executado. Segundo moradores, o motivo seria uma provável vingança contra a morte de um agente penitenciário e um policial civil dias antes. Segundo informações, os policiais estariam envolvidos em vários crimes e assassinatos de trabalhadores e camponeses na região de Buritis a mando de latifundiários e grileiros de terra.
Esse fato se dá depois de uma série de assassinatos de camponeses organizados por todo o país além de Rondônia, sob o gritante silêncio e cumplicidade do governo brasileiro: em Minas Gerais, Valdir Dias Ferreira, Milton Santos Nunes e Clestina Leonor Nunes; no Pernambuco, Antonio Tiningo e Pedro Bruno. Enquanto isso vários camponeses continuam arbitrariamente presos por lutarem pela terra.
Recebemos relatos de que o governo Dilma tem apoiado latifundiários através de acordos com sua bancada no Congresso Nacional para a aprovação de um Código Florestal que agride as bases mínimas da proteção ambiental e tem feito pouco ou nada pela Reforma Agrária, além de silenciar ou ser cúmplice de assassinatos, prisões e desocupações forçadas de camponeses e seus apoiadores. Os grandes empreendimentos do governo como as obras das usinas hidrelétricas de Jirau e Santo Antônio, em Rondônia, e Belo Monte, no Pará, têm sido executados com a desocupação de comunidades locais, pescadores, ribeirinhos e povos indígenas, e a brutal repressão a trabalhadores em greve.
Por tudo isso, temos evidências para responsabilizar o governo brasileiro pelos assassinatos do professor Renato Nathan Gonçalves Pereira e camponeses Valdir Dias Ferreira, Milton Santos Nunes, Clestina Leonor Nunes, Antonio Tiningo e Pedro Bruno.
Pedimos à comunidade internacional a exigência de que o governo brasileiro pare imediatamente com as matanças de camponeses e seus apoiadores, as prisões arbitrárias e as desocupações forçadas. Exigimos também a punição das pessoas diretamente envolvidas nesses crimes.


Assinam:
- IAPL (Associação Internacional dos Advogados do Povo)
- IADL (Associação Internacional dos Advogados Democráticos)
- Comitê Internacional da NLG (National Lawyers Guild – Estados Unidos)
- Analisis y Opinión (Bolívia)
- ARPEBOL (Asociação de Residentes Peruanos na Bolívia)
- ATIK (Confederação dos Trabalhadores da Turquia na Europa)
- Centro de Direitos Humanos México Profundo e Vivo
- CEP (Centro de Estudos Populares – Bolívia)
- Comissão encarregada do Eixo Migração, Refúgio e Desocupações Forçadas do Tribunal Permanente dos Povos – Seção México
- Fuerza Mundial (Estados Unidos)
- NUPL (União Nacional dos Advogados do Povo – Filipinas)
- PRECADEM (Prevenção, Capacitação e Defesa do Migrante – México)
- Programa de Pós-Graduação para a Defesa e Promoção dos Direitos Humanos, Universidade Autônoma da Cidade do México (UACM)
- Revista Perspectiva Internacional
- Secretaria do Tribunal Internacional de Consciência dos Povos em Movimento (México)

No Brasil:

- Abrapo (Associação Brasileira dos Advogados do Povo)
- Cebraspo (Centro Brasileiro de Solidariedade aos Povos)
- Liga Operária (Brasil)
- MTL (Movimento Terra Trabalho e Liberdade)
- Revista Crítica do Direito
- Coletivo contra a Tortura – São Paulo
- Instituto Helena Greco de Direitos Humanos e Cidadania (IHG-BH)
- Élio Cabral, Presidente da ANIGO (Associação dos Anistiados pelos Direitos Humanos e Cidadania de Goiás)
- Fausto Arruda, Sociólogo, Presidente do Conselho Editorial do jornal ANova Democracia
- STICBH (Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias da Construção de Belo Horizonte e Região – Marreta)
- MEPR (Movimento Estudantil Popular Revolucionário)
- MOCLATE (Movimento Classista dos Trabalhadores em Educação)
- UCMG (União Colegial de Minas Gerais)
- Diretório Central dos Estudantes da UNIR – DCE/UNIR
- Escola Popular Orocílio Martins Gonçalves (Belo Horizonte-MG)
- Escola Popular de Rondônia
- Alisson Diôni Gomes, Mestrando em Desenvolvimento Regional e Meio Ambiente, UNIR
- Edilson Lôbo do Nascimento, Professor, Department of Economic Sciences, UNIR
- Luis F. Novoa, Professor, Departamento de Ciências Sociais, UNIR
- Maria das Graças de Araújo, Professora, UNIR
- Marcelo Sabino Martins, Professor, Departamento de História, UNIR
- Márcio M. Martins, Professor, Departamento de História, UNIR – Campus Rolim de Moura
- Maria do Socorro Bandeira de Jesus, Professora, Departamento de Saúde Coletiva, UNIR
- Marilsa Miranda de Souza, Professora, Departamento de Educação, Universidade Federal de Rondônia (UNIR)
- Orestes Zivieri Neto, Professor, Departamento de Educação, UNIR – Campus Rolim de Moura
- Francisco Jacob Paiva da Silva, Professor, Universidade Federal do Amazonas – UFAM
- Gerson Rodrigues de Albuquerque, Professor, Centro de Educação, Letras e Artes da Universidade Federal do Acre (UFAC)
- Núcleo de Estudos e Pesquisas Marx-Engels, Universidade Federal do Maranhão (UFMA)
- Wagner Batella, Curso de Geografia, Universidade Federal da Fronteira Sul (UFFS)
- Júlio Moreira, Professor, Departamento de Ciências Jurídicas, PUC-Goiás
- Michele Cunha Franco, Professora, Departamento de História, Geografia, Sociologia e Relações Internacionais, PUC-Goiás
- Priscila Riscado, Professora, Departamento de Ciências Sociais, Universidade Federal Fluminense
- Comitê Popular de Lutas em Defesa do Socialismo
- Eronides José de Jesus
- Marco Antonio Santos, São Paulo
- Allan Andreassa Zanelato Sereia, Advogado, Paraná
- Rafael Pimenta, Advogado, Minas Gerais
- Felipe Nicolau do Carmo, Advogado, Minas Gerais
- Regina Costa Almeida, Advogada, Minas Gerais
- Yvan Gomes Miguel, Advogado, São Paulo
- Paula Lima Gomes, membro do Movimento Feminino Popular (MFP)
- Raquel Salomão Morais, professora, membro MOCLATE e MFP-GO



Carta Abierta al pueblo brasileño y a la comunidad internacional
Rondonia, Brasil, 23 abril, 2012
RESPONSABILIZAMOS AL GOBIERNO BRASILEÑO POR LOS ASESINATOS DE UN PROFESOR Y CAMPESINOS
Las organizaciones abajo firmantes expresan sus profundas preocupaciones sobre el reciente asesinato del profesor Renato Nathan Gonçalves Pereira, en el Estado brasileño de Rondônia, así como una serie de asesinatos de campesinos organizados por todo el país.
Renato era un activista que apoyaba a las comunidades campesinas en Rondônia, trabajando por la alfabetización y estructuración de escuelas en el campo. Trabajó en la Escuela Familia Campesina en Corumbiara, región donde sucedió uno de las más graves masacres de campesinos en la historia de Brasil, en la hacienda Santa Elina, directamente promovida por el Estado en 1995. El ayudó a dar asistencia a las víctimas. Después trabajó en la creación de otras Escuelas Populares por toda Rondônia. El siempre apoyó la organización del pueblo, con la construcción de puentes y carreteras y exigiendo servicios de salud y electricidad.
De acuerdo con los relatos, él retornaba para su casa el día 9 de abril cuando fue detenido en un bloqueo y cobardemente por agentes de la policía disfrazados. Él fue ejecutado con tres tiros a quema ropa, dos en la nuca y uno en el rostro. Su moto fue encontrada con el capacete aun en el guidom, lo que es una clara demostración de que habría sido reducido y después ejecutado. Según los moradores, el motivo sería una probable venganza contra la muerte de un agente penitenciario y un policía de civil días antes. Según informaciones, los policías estarían envueltos en varios crímenes y asesinatos de trabajadores y campesinos en la región de Buritis al mando de terratenientes y grileiros (hacendados que se apropiaron de tierras con documentos falsos) de tierra.
Este hecho se da después de una serie de asesinatos de campesinos organizados por todo el país además de Rondônia, bajo el alarmante silencio y complicidad del gobierno brasileño en Minas Gerais, Valdir Dias Ferreira, Milton Santos Nunes y Celestina Leonor Nunes; en Pernambuco, Antonio Tiningo y Pedro Bruno. Además de eso varios campesinos continúan arbitrariamente detenidos por luchar por la tierra.
Recibimos informaciones de que el gobierno de Dilma ha apoyado a los terratenientes a través de acuerdos con su bancada en el Congreso Nacional para la aprobación de un Código Forestal que agride las bases mínimas de protección ambiental y ha hecho poco o nada por la Reforma Agraria, además de silenciar o ser cómplice de asesinatos, prisiones y desalojos forzados de campesinos y sus simpatizantes. Los grandes emprendimientos del gobierno como las obras de las usinas hidroeléctricas de Jirau y Santo Antonio, en Rondônia y Belo Monte en Pará, han sido executadas con el desalojo de comunidades locales, pescadores, pueblos ribereños e indígenas, y la represión brutal de los trabajadores huelga. y la brutal represión de trabajadores en huelga.
Por todo eso, tenemos evidencias para responsabilizar al gobierno brasileño por los asesinatos del profesor Renato Nathan Gonçalves Pereira y los campesinos Valdir Dias Ferreira, Milton Santos Nunes, Clestina Leonor Nunes, Antonio Tiningo y Pedro Bruno.
Pedimos a la comunidad internacional exigir al gobierno brasileño que pare inmediatamente con las matanzas de campesinos y sus simpatizantes, las detenciones arbitrarias y los desalojos forzados. Exigimos también el castigo de las personas directamente comprometidas en esos crímenes.



Open Letter to Brazilian People and International Community
Rondônia, Brazil, April 23, 2012
DEMAND ACCOUNTABILITY OF BRAZILIAN GOVERNMENT FOR KILLINGS OF TEACHER AND PEASANTS
The organizations listed below express their deep concerns about the recent killing of teacher Renato Nathan Gonçalves Pereira, in Brazilian state of Rondonia, and series of killings of organized peasants all over the country.
Renato was a supporter of peasants communities in Rondonia, working for alphabetization and structuration of schools in countryside. He worked in Peasant Family School in Corumbiara, region where passed one of the most serious massacres of peasants in Brazilian history, the Santa Elina farm, directly promoted by the State, in 1995. He helped to give assistance to victims. Later he worked on the projection of other People’s School al over Rondonia. He always supported people organization, like building of roads and bridges and demanding health care and electricity.
According to reports, he was returning home on April 9, when stopped at a blockade and cowardly murdered by police officers in plain clothes. He was executed with three shots at close range, two in the neck and one on the face. His motorbike was found with his helmet still on the handlebars, therefore, a clear demonstration that would have been rendered and then executed. According to residents, the reason would be a likely revenge for the death of a prison guard and a civilian police days earlier. Reportedly, the police were involved in various crimes and murders of workers and peasants in the region of Buritis under the orders of landowners and land grabbers.
This fact comes after a series of killings of organized peasants all over the country aside Rondonia, under the blatant silence and complicity of Brazilian government: Valdir Dias Ferreira, Milton Santos Nunes and Clestina Leonor Nunes, in Minas Gerais state; Antonio Tiningo and Pedro Bruno, in Pernambuco state. While that several peasants remain arbitrarily arrested due to struggles for the land.
We received reports that Dilma’ government has supported big landlords through agreements with their caucus in National Congress for approving a Forest Code that aggress the minimum bases of environmental protection and has done few or nothing on Agrarian Reform, beyond being silent or accomplice on killings, arrests and enforced displacement of peasants and their supporters. The government big enterprises like the building of hydroelectric plants in Jirau and Santo Antonio, in Rondônia, and Belo Monte, in Pará, have been executed with displacement of local communities, evacuation of local communities, fishermen, riverside and indigenous peoples and brutal repression of striking workers.
For all of this we have evidences to find Brazilian government accountable for the killings of teacher Renato Nathan Gonçalves Pereira and peasants Valdir Dias Ferreira, Milton Santos Nunes, Clestina Leonor Nunes, Antonio Tiningo and Pedro Bruno.
We ask international community to demand Brazilian government to cease the killings of peasants and their supporters, the arbitrary arrests and enforced displacements. We also demand the punishment of directly involved in these crimes.

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EDITAL 001/2012 - DEFLAGRA O PROCESSO ELEITORAL PARA A DIRETORIA DO DCE/UNIR – 2012/2013

Boa noite a todos,

Informamos que encontra-se já publicado o Edital que deflagra o processo eleitoral para a Diretoria 2012/2013 do DCE/UNIR, podendo o mesmo ser acessado neste mesmo blog.

O referido Edital, com seus respectivos anexos, podem ser encontrados junto ao site de compartilhamento de arquivos 4shared, no seguinte link:

http://tinyurl.com/7qn8nw3

Em caso de dúvidas ou eventuais questionamentos, pedimos que seja efetuado contato por meio do endereço de e-mail dceunir2012@gmail.com

Por fim, desejamos aqui a todos os que se lançarem ao processo eleitoral um bom trabalho.

Cordialmente,

Comissão Eleitoral DCE/UNIR/2012

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DIRETÓRIO CENTRAL DE ESTUDANTESDCE/UNIR
COMISSÃO ELEITORAL

EDITAL 001/2012
DEFLAGRA O PROCESSO ELEITORAL PARA A DIRETORIA
DO DCE/UNIR – 2012/2013

A Comissão Eleitoral, eleita no Conselho de Entidades de Base (CEB) do DCE/UNIR de 15 de março de 2012, em conformidade com o disposto no Art. 54 do Estatuto da Entidade e no uso de suas atribuições, vem a público convocar as Eleições do Diretório Central dos Estudantes da Universidade Federal de Rondônia para a escolha de sua nova Diretoria.
As regras eleitorais complementares para a boa realização e transparência do pleito eleitoral para o DCE-UNIR 2012/2013 serão regulamentadas e disciplinadas por Regimento Eleitoral constituído por essa Comissão Eleitoral, obedecendo ao Art. 55 do Estatuto da entidade e as deliberações do CEB realizado no dia 15 de março de 2012.
As inscrições das chapas concorrentes ao Diretório Central dos Estudantes serão feitas perante a Comissão Eleitoral, em local público e notório (mesa de inscrição, na sala do DCE - do Campus de Porto Velho), estabelecido por essa Comissão como foro para tal, em horário letivo (das 09h00min às 11h00min; das 15h00min às 17h00min e das 19h00min ás 21h00min), nos dias 23, 24, 25, 26, 27 e 30 de abril de 2012.
São requisitos para o estudante candidatar-se à diretoria:
  1. Estar regularmente matriculado na UNIR e que mantenha esta condição durante sua gestão;
  2. Não ter perdido cargo anterior, elegível ou não, em consequência de condenação por delito de responsabilidade;
  3. Apresentar os seguintes documentos: cópia de RG, CPF e comprovante de matrícula e outras exigências contidas no Art. 17 do Regimento Eleitoral.
A eleição realizar-se-á no dia 31 de maio de 2012 das 08h00min às 21h00min, conforme o funcionamento do curso e o horário das aulas. Os eleitores para votarem, deverão estar munidos de documentação de identificação pessoal oficial ou carteira de identificação estudantil.
Fica, desde já, definido que as campanhas eleitorais somente poderão iniciar-se no dia 7de maio de 2012, desde que a referida chapa esteja devidamente homologada, e findar-se-á no dia 29 de maio de 2012. E que, no dia 31 de maio de 2012 – na data da eleição -, fica proibido a campanha no recinto da votação, sujeitos as penalidades, conforme o Art. 14 do Regimento Eleitoral que prevê as penalidades, preservando a transparência e o bom andamento do pleito eleitoral.
A Comissão Eleitoral deverá nomear os membros das mesas (mesários) eleitorais que funcionarão em cada seção. Fica estabelecido que cada Chapa poderá creditar perante cada mesa eleitoral um fiscal, devidamente credenciado, desde que o mesmo seja aluno regularmente matriculado na UNIR.
Fica estabelecido desde já que após o término da eleição, iniciar-se-á a apuração de votos em cada seção eleitoral (campi), em local fechado. Ficam ainda convocados desde já, os membros da mesa apuradora que será composta pelos membros da Comissão Eleitoral.
Fica estabelecido ainda, que cada chapa poderá creditar perante a mesa apuradora 02 (dois) fiscais devidamente credenciados, desde que os membros sejam estudantes matriculados na UNIR.
Os casos omissos a este edital e os eventuais recursos deverão ser enviados a esta Comissão para deliberação.

Porto Velho/RO, 16 de abril de 2012.

Atenciosamente,

Aline Cristina de Almeida Lopes
Membro da Comissão Eleitoral

Alisson Diôni Gomes
Membro da Comissão Eleitoral

Anderson Moronha Soares
Membro da Comissão Eleitoral

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CARTA ABERTA A TODOS OS LUTADORES DO POVO

ESTADO E LATIFUNDIÁRIOS ASSASSINAM MAIS UM CAMPONÊS EM RONDÔNIA

No dia 09 de abril de tombou sem vida mais um camponês em Rondônia. Renato Nathan Gonçalves Pereira, educador popular,  foi executado em Jacinópolis, região de Buritis. Dezenas de camponeses, estudantes, professores e população de Jaru prestaram solidariedade à família em seu enterro ocorrido na manhã de 11 de abril. Também se solidarizaram com os familiares, diversas organizações sociais e de classe, como a Comissão Pastoral da Terra (CPT-RO), o Centro Brasileiro de Solidariedade aos Povos (CEBRASPO), a Escola Popular, o Movimento Estudantil Popular Revolucionário (MEPR), a Associação Brasileira de Advogados do Povo (ABRAPO), estudantes e professores da Universidade Federal de Rondônia (UNIR) e a imprensa popular e democrática.

FALSAS E VELHAS ACUSAÇÕES
Renato Nathan Gonçalves foi morto em circunstâncias no mínimo suspeitas. A polícia tenta direcionar as investigações para dar outro foco, acusando-o de guerrilheiro. Quando supostamente a polícia foi acionada para registrar o homicídio, a mesma ao invés de se dirigir para capturar os criminosos passou a vasculhar a casa da vítima. Pelas informações colhidas por familiares, vizinhos e da cena do crime, observa-se que Renato foi abordado, encostou a moto, deixou a seta ligada, retirou o capacete e em seguida foi espancado e executado com três tiros à queima roupa na cabeça. Renato não encostaria sua moto em uma estrada vicinal deserta ao não ser que fosse abordado por patrulha policial.

De seus pertences, segundo boletim de ocorrência, não consta o celular da vitima. Contudo, algumas fotos divulgadas, segundo familiares, são de seu celular e foram disponibilizadas à imprensa por Ênedy Dias de Araújo, prova que o celular de Renato esteve ou está com a polícia, numa atitude que fere os direitos individuais do cida dão. A acusação de que na casa de Renato havia material de guerrilha é mentirosa. Na casa de Renato encontravam-se livros como os de Jorge Amado, Maquiavel e Sun Tzu, disponíveis em qualquer biblioteca universitária e livrarias, utilizados como leitura obrigatória em inúmeros cursos de graduação e pós-graduação. Sun Tzu, por exemplo, autor chinês de A arte da guerra, viveu entre 544 a.C. - 456 a.C. Nicolau Maquiavel (1469-1527), filósofo de Florença (Itália), escritor de O príncipe, é estudado em todos os cursos de graduação do Brasil, na disciplina de filosofia.

O camponês Renato, autodidata, estudioso desde jovem, aprendeu o ofício de topógrafo e utilizava seu trabalho para auxiliar os camponeses pobres de diversas áreas da região de Ariquemes, Jaru e Theobroma. Foi um dos principais organizadores da Escola Popular e integrou uma campanha de alfabetização de jovens e adultos na região. Também atuou em campanhas de fortalecimento da produção camponesa.
Ao encontrar instrumentos e anotações de trabalho (GPS, coordenadas geográficas, mapas, etc.) a polícia tenta associá-lo a uma fantasiosa ação guerrilheira, requentando as mesmas acusações realizadas em anos anteriores para criminalizar a luta pela terra. Um dos articuladores da campanha caluniosa é Ênedy Dias de Araújo, que já plantou outras informações na imprensa, acusando camponeses de serem guerrilheiros. Ênedy foi parte ativa na acusação em 2008 contra outros camponeses, Wenderson Francisco dos Santos e Joel Gomes da Silva. Levados a Júri Popular, Wenderson e Joel foram inocentados. À época, em depoimento no Júri, uma testemunha de acusação disse ter sido torturada por policiais para prestar depoimento que incriminavam os acusados.

ESTADO FASCISTA CRIMINALIZA E EXECUTA CAMPONÊS

A tentativa de vincular Renato Nathan Gonçalves Pereira a um confronto armado de acerto de contas entre fazendeiros, ocorrido dias antes de sua morte, sob o simples fato de este ser vizinho de um dos mortos, mostra como o Estado fascista age. No momento do conflito de fazendeiros que resultou em 6 mortes, dois destes eram agentes do Estado: um policial civil e um agente penitenciário que faziam a ‘segurança’ – leia-se pistolagem – de fazendeiros. Sobre este fato, a imprensa reacionária não faz questão de frisar. Como os dois agentes mortos do Estado, em Rondônia são comuns as práticas de pistolagem e tortura por parte de policiais.

A morte de Renato, segundo o apurado na região, foi executada por agentes do Estado. Tudo leva a crer que uma força tarefa orquestrada pela Polícia Militar e Civil de Ariquemes, Ouro Preto e Buritis, tendo Ênedy Dias de Araújo à frente, objetivou aproveitar o conflito entre fazendeiros, para criminalizar e executar indiscriminadamente camponeses na região de Buritis. A polícia, uniformizada ou à paisana, realiza abordagens e identificação de camponeses com toda truculência fascista de tratar trabalhadores como bandidos. O Estado fascista, através das suas forças de segurança, age como juiz e executor da pena de morte, assassinando indiscriminadamente camponeses e trabalhadores. Foi assim em 1995 em Corumbiara, em 1996 em Eldorado dos Carajás e a história se repete novamente em diversas regiões do Brasil.

Mas do que intimidar o Movimento Camponês, assassinatos como o de Renato, aguçam a revolta dos camponeses para destruir o velho estado burguês-latifundiário. Em uma homenagem realizada na data de seu enterro, na sede da Liga dos Camponeses Pobres, Renato foi lembrado pela contribuição e simplicidade de ajudar o povo pobre da região, mesmo não pertencendo à Liga dos Camponeses Pobres. Seu “sangue será uma semente, justiça vamos conquistar, a história não falha nós vamos ganhar!”, entoavam em alto e bom som os presentes, muitos com lágrimas e vozes trêmulas não só pela dor, mas pelo desejo de fazer justiça. Renato e tantos outros camponeses são assassinados indiscriminadamente no Brasil da gerência Dilma/PT/PMDB.

Renato Nathan Gonçalves Pereira, Presente!

Abaixo o Estado Burguês-Latifundiário!

Brasil, 14 de abril de 2012.

Frente Revolucionária de Defesa dos Direitos do Povo – FRDDP

Movimento Classista dos Trabalhadores em Educação – MOCLATE

Escola Popular

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Professor da Escola Popular é assassinado em Buritis

O Diretório Central dos Estudantes da UNIR, com grande pesar e revolta exige a punição dos assassinos do professor Renato Nathan Gonçalves e repudia a ação do monopólio de imprensa em Rondônia em sua tentativa descarada de criminalizar a luta pela terra e seus apoiadores.

Reproduzimos nota do CEBRASPO - Centro Brasileiro de Solidariedade aos Povos: 


É com grande tristeza e profunda dor que informamos sobre o falecimento do professor Renato Nathan Gonçalves Pereira. 

Renato tinha 28 anos, era casado e pai de uma filha de 2 anos de idade. Ele foi professor durante vários anos. Ajudou na organização da campanha de alfabetização de jovens e adultos, na construção de escolas e na produção na região de Buritis. Atualmente residia no município de Jaru e realizava serviços de topografia em sítios e para instalação de redes elétricas. 

Por onde quer que tenha passado deixou uma infinidade de amigos, pelo seu jeito simples de tratar as pessoas, por sua enorme dedicação ao trabalho, senso de justiça e solidariedade. 
Nós manifestamos aos familiares, esposa, filha e amigos nosso mais sentido pesar e dor neste momento difícil. 
Moradores da região relataram que no dia 10 de abril quando Renato retornava de Buritis para seu sítio no município de Campo Novo teria sido parado numa blitz e covardemente assassinado por policiais civis a paisana. Foi executado com três disparos a queima roupa, sendo dois na nuca e um no rosto. Sua moto foi encontrada com o capacete ainda no guidão, portanto, numa clara demonstração de que teria sido rendido e depois executado. Segundo moradores, o motivo seria uma provável vingança contra a morte de um agente penitenciário e um policial civil dias antes. Segundo informações, os policiais estariam envolvidos em vários crimes e assassinatos de trabalhadores e camponeses na região de Buritis a mando de latifundiários e grileiros de terra. 
O Cebraspo vem denunciando há muito tempo a atuação de bandos armados a serviço do latifúndio principalmente na região de Buritis, Campo Novo, Rio Alto, União Bandeirantes e Jacinópolis. Temos também denunciado a participação de policiais civis e militares no assassinato, torturas, desaparecimento e perseguição a trabalhadores, pequenos camponeses, pequenos comerciantes e seus apoiadores. Em todos estes crimes fica evidente a cumplicidade da Justiça e dos monopólios de comunicação a serviço de grandes latifundiários, grandes empresários e seus políticos corruptos.

 Exigimos a imediata apuração dos fatos!
Exigimos cadeia para os policiais envolvidos no assassinato do professor Renato!


CEBRASPO - Centro Brasileiro de Solidariedade aos Povos

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Nota de Solidariedade

Nota de solidariedade aos operários da UHE de Jirau


No dia 03 de abril operários da UHE Jirau em greve há 26 dias atearam fogo em 36 alojamentos e quebraram vários ônibus. Eles ficaram revoltados com a atitude traidora do Sticcero - Sindicato dos Trabalhadores na Construção Civil de Rondônia (CUT) e da empreiteira Camargo Correa de tentar por fim a greve a todo custo sem atender suas justas reivindicações.

No dia 29 de março operários fecharam a entrada de acesso ao canteiro após serem notificados que os dias parados seriam descontados no pagamento. Mais de 260 policiais da Força Nacional de Segurança, Comando de Operações Especiais e Policia Federal, armados de fuzis, bombas de gás, spray de pimenta, pistolas de choque ficaram acampados dentro do canteiro de obras para intimidar e obrigar os operários a voltarem ao trabalho.

Na assembleia geral dos trabalhadores, realizada no dia 2 de abril, o Sticcero tentou com manobras aprovar a volta ao trabalho e foram repelidos pela imensa maioria dos operários que estavam decididos a manter a greve e começaram a vaiar e atirar pedras no carro de som e na diretoria pelega do sindicato. No mesmo dia a noite rompeu a revolta.

A Justiça decretou a prisão preventiva de 24 operários. No dia 5 de abril 10 operários foram presos acusados de liderar a revolta, não há informações da situação deles e local onde se encontram presos. O operário Francisco de Souza Lima, originário de Manaus, foi morto em situação ainda não esclarecida e sequer teve seu nome divulgado pela Camargo Correa. Há ainda relatos de que pelo menos 4 operários podem ter morrido dentro do canteiro.


Centenas de operários foram coagidos a assinar demissão e muitos foram obrigados a deixar o canteiro sem poder levar seus pertences. A maioria foi escoltada pela policia até o ginásio do SESI em Porto Velho que foi transformado numa espécie de campo de concentração onde ficaram mantidos em condições precárias até serem enviados para os estados de origem.

No dia 05 a população do distrito de Jaci Paraná fechou a BR 364 no trecho entre Rio Branco/AC e Porto Velho em solidariedade aos operários de Jirau e exigindo as melhorias prometidas pelo Consórcio Energia Sustentável do Brasil, responsável pelas obras em Jirau.

O Tribunal Regional do Trabalho que já havia decretado a greve ilegal e imoral, acobertou também a manobra do consórcio ESBR de demitir os operários, negando a liminar do Ministério Público do Trabalho que havia exigido a imediata paralisação das obras no canteiro, mantendo o contrato de todos os operários e antecipando a “baixada”.

Boa parte da imprensa atacou a greve dos operários como coisa de uma minoria, de baderneiros que não querem trabalhar e “vândalos”, mas não disseram uma palavra sobre a precarização das condições de trabalho e diversas ilegalidades contra os trabalhadores. Tudo isso para justificar a repressão e violência policial contra os trabalhadores.

O ministro Gilberto Carvalho, que no passado foi dirigente da CUT, tentou descaracterizar as greves nas obras do PAC como não sendo reivindicativas, tachando os operários de Jirau de bandidos. Ou seja, a greve dos operários por melhores salários e condições de trabalho mais uma vez foi tratada como caso de polícia.

A situação que provocou esta greve é praticamente a mesma de um ano atrás, ou seja, nada do que foi acordado entre governo federal, grandes empreiteiras e centrais sindicais pelegas saiu do papel. Continua a mesma situação de precarização e superexploração em várias obras do PAC onde os trabalhadores estão sujeitos a todo tipo de abusos por parte das empreiteiras. Há relatos de mortes, acidentes de trabalho, humilhações, agressões físicas, trabalho escravo, não cumprimento da legislação trabalhista, atrasos nos pagamentos etc.

Nós do DCE UNIR repudiamos a atitude do governo Dilma (PT) e Confúcio Moura (PMDB) de tratar como bandidos os operários de Jirau e Santo Antonio, enviando polícia para intimidar, agredir e prender trabalhadores!

Também repudiamos as mentiras e calúnias de parte da imprensa de Rondônia contra a greve nas Usinas do Madeira!

Lutar por melhores condições de trabalho não é crime! A greve é um direito dos trabalhadores!

Diretório Central dos Estudantes da UNIR

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Dia do Jovem Combatente

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Em celebração ao "Dia do Jovem Combatente" a juventude chilena toma as ruas em pelo menos quatro localidades da capital chilena e em outras cidades, como Valparaíso, Concepción e Lota.
A data foi instaurada popularmente em memória aos irmãos Rafael e Eduardo Vergara Toledo, assassinados pela ditadura de Augusto Pinochet no dia 29 de março de 1985 na cidade de Villa Francia, em Santiago.
Na quinta-feira, centenas de jovens encapuzados enfrentaram a polícia chilena nos arredores da Universidade de Santiago, em protestos que se estenderam por mais de duas horas, após os quais a polícia prendeu 56 estudantes.

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Ao todo estima-se que 228 pessoas tenham sido presas (183 em Santiago e 45 em outras regiões) e 22 tenham ficado feridas, sendo 7 policiais e 15 manifestantes.
Porém, nem todo o aparato polical fascista comandado desde o alto escalão do governo foi capaz de deter a fúria e o clamor por justiça da juventude chilena, pois, estes se defenderam com rojões, coqueteis Molotov, pedras e barricadas, mostrando mais uma vez sua força, audácia e combatividade.
Que este exemplo da juventude Chilena sirva à todos os povos oprimidos do mundo!

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Em defesa de Lúcio Flávio Pinto: É crime dar às coisas (ou pessoas) o nome que elas tem?

Fonte: anovademocracia.com.br

Mário Lúcio de Paula   
No início de fevereiro o colega jornalista Lúcio Flávio Pinto divulgou uma carta intitulada "Contra a injustiça", comunicando que foi condenado pelo Superior Tribunal de Justiça a pagar uma indenização à família do latifundiário Cecílio do Rego Almeida, falecido em 2008, por tê-lo chamado de "pirata fundiário". Após uma série de recursos, Lúcio fez de sua declaração peça de sua defesa pública, denunciando haver sido alvo de um processo político, declarando "suspeito o Tribunal de Justiça do Estado do Pará, que não tem condições" de lhe "proporcionar o devido processo legal". A indenização era de R$ 6.000,00 em 2006, mas será acrescida da correção monetária.
Desde a trincheira de AND, manifestamos nossa solidariedade ao bravo colega, não por ele ser jornalista mas, acima de tudo, por ser um jornalista do povo. Repudiamos veementemente a sua condenação pelo "crime" de dar às coisas (ou pessoas, no caso) o nome que elas têm.

TRABALHO ÁRDUO E RESPEITADO

O jornalista democrático e sociólogo Lúcio Flávio Pinto, natural de Óbidos – PA, é conhecido nacionalmente por sua dedicação ao Jornal Pessoal desde a segunda metade da década de 1980, quando o fundou e desde então o dirige, e ao povo da Amazônia. Apesar de ter vivido vários anos em outras regiões do país, nos últimos anos ele vive e trabalha em Belém – PA.
Seu trabalho sério e criterioso lhe rendeu quatro prêmios Esso e dois Fenaj (da Federação Nacional dos Jornalistas) que em 1988 apontou o Jornal Pessoal como a melhor publicação do Norte e Nordeste do país.
Ele também recebeu em Roma, Itália, em 1997, o prêmio Colombe d’oro per La Pace, e em 2005 o prêmio anual do Comittee for Jornalists Protection – CPJ, de Nova Iorque, devido às denuncias de crimes cometidos contra o povo e as riquezas naturais da Amazônia.
Em mais de quarenta anos de trabalho, Lucio Flávio Pinto também publicou 12 livros sobre a Amazônia.

ANTES DE MAIS NADA

O trecho abaixo foi extraído do Livro Branco da Grilagem de Terras no Brasil, que em sua introdução é considerado como síntese de um amplo trabalho desenvolvido "pelo Ministério da Política Fundiária e do Desenvolvimento Agrário e o Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária".
"O CASO DA EMPRESA INDÚSTRIA COMÉRCIO E EXPORTAÇÃO E NAVEGAÇÃO DO XINGU LTDA.

Um caso famoso de terras apossadas ilegalmente no estado do Pará é o da empresa Indústria Comércio e Exportação do Xingu. Ela se intitulou proprietária de sete milhões de hectares, área equivalente à soma das superfícies da Bélgica e da Holanda.
Levantamento feito junto aos cartórios da região mostram que as terras jamais pertenceram à família que as teria vendido à empresa.
Seis milhões de hectares estão situados em duas áreas próximas uma da outra. A maior parte, de quatro milhões de hectares, pertence ao estado do Pará desde 1923.
Outra parte, de dois milhões de hectares, é do Incra. Outros 199 mil hectares são propriedades da Fundação Nacional do Índio (Funai). Por fim, uma área de 268 mil hectares pertence ao Estado Maior das Forças Armadas.
O governo do Pará requereu a nulidade da transação da Indústria, Comércio e Exportação do Xingu e teve ganho de causa em primeira instância. As terras estão interditadas, o que significa que nada pode ser feito com elas, nem mesmo qualquer tipo de exploração econômica, até que haja decisão final da justiça. O Incra está oferecendo oposição ao processo, recurso jurídico que vai assegurar a recuperação da parcela pertencente à União."
O que não fica explícito na citação é que a citada Indústria Comércio e Exportação e Navegação do Xingu Ltda. – Incenxil é propriedade da família do latifundiário Cecílio do Rego Almeida.
Portanto, antes de mais nada, o termo "grilagem" não foi cunhado ou sequer utilizado exclusivamente por Lúcio Flávio Pinto contra o latifundiário. No ano passado, a Justiça Federal também o reconheceu, quando determinou o cancelamento da matrícula do imóvel denominado Fazenda Curuá, reclamado pela Incenxil, situada no vale do Xingu – PA. Esse latifúndio, cuja área corresponde aos territórios de Bélgica e Holanda juntos, é considerado um dos maiores casos de grilagem de terra da região Amazônica.

Contra a injustiça

Reproduzimos aqui trechos da carta de defesa publicada por Lúcio Flávio Pinto.

"No dia 7 o presidente do Superior Tribunal de Justiça, ministro Ari Pargendler, decidiu negar seguimento ao recurso especial que interpus contra decisão da justiça do Pará. Nos dois graus de jurisdição (no juízo singular e no tribunal), o judiciário paraense me condenou a indenizar o empresário Cecílio do Rego Almeida por dano moral.
O dono da Construtora C. R. Almeida, uma das maiores empreiteiras do país, se disse ofendido porque o chamei de "pirata fundiário", embora ele tenha se apossado de uma área de quase cinco milhões de hectares no vale do rio Xingu, no Pará. A justiça federal de 1ª instância anulou os registros imobiliários dessas terras, por pertencerem ao patrimônio público.
O grileiro morreu em maio de 2008. Nesse momento, vários dos meus recursos, que esgotavam os instrumentos de defesa do Código de Processo Civil, estavam sendo sucessivamente rejeitados. Mas ninguém se habilitou a substituir C. R. Almeida. Nem herdeiros nem sucessores. Sua advogada continuou a funcionar no processo, embora a morte do cliente cesse a vigência do contrato com o patrono.
A deserção foi reconhecida pelo juiz titular da 10ª vara criminal de Belém, onde o mesmo empreiteiro propusera uma ação penal contra mim, com base na extinta Lei de Imprensa. Passado o prazo regulamentar de 60 dias (e muitos outros 60 dias, até se completarem mais de dois anos), o juiz declarou minha inimputabilidade e extinguiu o processo, mandando-o para o seu destino: o arquivo (e, no futuro, a lata de lixo da história).
Na instância superior, os desembargadores se recusavam a reconhecer o direito, a verdade e a lei. Quando a apelação estava sendo apreciada e a votação estava empatada em um voto, a desembargadora Luzia Nadja do Nascimento a desempatou contra mim, selando a sorte desse recurso.
A magistrada não se considerou constrangida pelo fato de que seu marido, o procurador de justiça Santino Nascimento, ex-chefe do Ministério Público do Estado, quando secretário de segurança pública, mandou tropa da Polícia Militar dar cobertura a uma manobra de afirmação de posse do grileiro sobre a área cobiçada. A cobertura indevida foi desfeita depois que a Polícia Federal interveio, obrigando a PM a sair do local.
Continuo a crer em muitos dos seus integrantes (do judiciário). Mas não na estrutura de poder que nele funciona, conivente com a espoliação do patrimônio público por particulares como o voraz pirata fundiário Cecílio do Rego Almeida.
Por isso, decidi não mais recorrer. Se fui submetido a um processo político, que visa me destruir, como personagem incômodo para esses bandidos de toga e as quadrilhas de assalto ao bem coletivo do Pará, vou reagir a partir de agora politicamente, nos corretos limites da verdade e da prova dos fatos, que sempre nortearam meu jornalismo em quase meio século de existência.
Declaro nesta nota suspeito o Tribunal de Justiça do Estado do Pará, que não tem condições de me proporcionar o devido processo legal, com o contraditório e a ampla defesa, que a Constituição do Brasil me confere, e decide a revelia e contra os fatos.
Não pretendo o papel de herói (pobre do país que precisa dele, disse Bertolt Brecht pela boca de Galileu Galilei). Sou apenas um jornalista. Por isso, preciso, mais do que nunca, do apoio das pessoas de bem. Primeiro para divulgar essas iniquidades, que cerceiam o livre direito de informar e ser informado, facilitando o trabalho dos que manipulam a opinião pública conforme seus interesses escusos.
Em segundo lugar, para arcar com o custo da indenização. Infelizmente, no Pará, chamar o grileiro de grileiro é crime, passível de punição. Se o guardião da lei é conivente, temos que apelar para o samba no qual Chico Buarque grita: chame o ladrão, chame o ladrão.
Quem quiser me ajudar pode depositar qualquer quantia na conta 22.108-2 da agência 3024-4 do Banco do Brasil, em nome do meu querido irmão Pedro Carlos de Faria Pinto, que é administrador de empresas e fiscal tributário, e assim administrará esse fundo. Essa conta estava em vias de fechamento, mas agora servirá para que se arque com esse constrangedor ônus de indenizar quem nos pilha e nos empobrece, graças à justiça."

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Campanha de Punição aos Torturadores

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Gestão Interina

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O DCE está com uma Gestão Interina, em breve acontecerão eleições!
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