RESISTIMOS, LUTAMOS, COM A GREVE TRIUNFAMOS!




RESISTIMOS, LUTAMOS, COM A GREVE TRIUNFAMOS!


Porto Velho, 30 de Novembro de 2011.

No dia 23 de novembro os bravos estudantes e professores da Universidade Federal de Rondônia culminaram sua luta com a derrubada do professor José Januário de Oliveira Amaral do cargo de Reitor. Saudações a todos que permaneceram firmes e que enxergaram no caminho da combatividade a única maneira de lograr vitória.

José Januário, durante todo o período em que esteve na Administração Superior agiu de forma anti-democrática, aplicando autoritariamente todos os projetos devastadores do Governo Federal, que são responsáveis pelo caos que se instalou em várias universidades federais Brasil afora. Ele também se envolveu em esquemas obscuros e de acordo com o promotor do Ministério Público Estadual de Rondônia, Pedro Abi-Eçad, liderou uma organização criminosa. Em entrevista a revista VEJA, Abi-Eçad declarou que “Toda organização criminosa tem um líder. E o líder, nesse caso, era o reitor”.

O ex-REitor fez declarações a imprensa em que nos acusava de “bandidos, dignos de Urso Branco”, em uma frustrada tentativa de criminalizar e isolar o Movimento Estudantil. Mas as denúncias de corrupção em que está envolvido provam justamente o contrário! Não somos bandidos! Lutamos contra os bandidos, estes que exploram e roubam o povo acobertados pelo manto da democracia e da legalidade!

Lutamos de forma aguerrida por uma universidade pública de qualidade, que sirva ao povo trabalhador e não aos interesses de grandes empresas, grupos políticos ou interesses pessoais. Por isso não aceitamos os desmandos do professor Januário e levantamos a bandeira do “FORA JANUÁRIO!” até derrubá-lo. Que o Januário sirva de exemplo a todos os grupos que pretendam se apoderar da UNIR. Na UNIR não há espaço para corruptos, oportunistas, autoritários, demagogos, políticos eleitoreiros ou qualquer grupo dessa espécie, serão todos escorraçados de nosso meio. Avisamos também que não admitiremos que tentem se aproveitar desta luta para fins eleitorais ou de promoção pessoal.

Nesses 77 dias de greve e 56 dias de ocupação nos deparamos com grandes desafios. Permanecemos em um prédio sem energia (que foi cortada por capachos do ex-REItor, logo no primeiro dia), matamos um leão por dia para conseguirmos diesel para o gerador, alimentação para dezenas de pessoas, produtos de limpeza e etc. Fomos seguidos, vigiados, hostilizados e ameaçados diversas vezes. Foram noites sem dormir por conta da iminente ameaça de reintegração de posse e sabotagens afins. Mas tudo isso foi vencido pela organização, combatividade e resistência dos estudantes em luta.


Enfrentamos a repressão policial com grande clareza do papel do Estado, que é reprimir os que o desafiam e exigem tomar em suas mãos o futuro. Estudantes e professor foram presos, intimidados, agredidos e perseguidos, mas todos mantiveram a histórica postura dos que lutam. Ergueram as cabeças, imbuídos da certeza da consequência e justeza de sua luta.

Além de conquistarmos a vitória em nosso principal ponto de pauta, que era o afastamento do professor José Januário do cargo de REItor, driblamos sua tentativa de golpe ao dar posse a vice-reitora Maria Cristina e conseguimos montar uma mesa de negociação com o MEC que tem discutido todos os nossos pontos de pauta. Pretendemos arrancar do Governo Federal um por um dos nossos direitos!

Obrigamos o MEC a se posicionar e resolver os problemas causados pelo projeto demagógico de reforma universitária do governo federal, que tem como fundo o sucateamento das universidades e a privatização da educação.

Em nossas negociações com o MEC conquistamos direitos como:

  • Hospital Universitário: O MEC aportará os recursos financeiros necessários à IMPLANTAÇÃO do nosso HU.
  • Restaurante Universitário: O RU da UNIR, com capacidade de 1.000 lugares, foi uma conquista da greve. O orçamento destinado a construção e implementação do RU é de 4,5 milhões de reais, sendo que a licitação da empresa responsável pela obra será lançada até 02/12/2011.
  • Aquisição de novos livros para a biblioteca: Os departamentos deverão apresentar a administração uma lista com os livros necessários para cada curso.
  • Contratação de técnicos: Até o final do ano, de forma emergencial, o MEC e a Reitoria lançarão o Edital para a contratação de 27 servidores técnicos administrativos em nível superior (arquiteto; engenheiro elétrico, civil e mecânico) e 13 servidores técnicos administrativos em nível médio.
  • Laboratórios de Informática: O MEC está realizando a compra de novos equipamentos de informática nas próximas semanas. Para o próximo ano, o Campus de Porto Velho, que conta atualmente com apenas um laboratório de Informática, passará a contar com 4 laboratórios e cada Campus do Interior também terá um Laboratório.
Essas são apenas algumas das nossas conquistas. E as negociações continuam até que sejam atendidas as pautas de reivindicação de todos os cursos e campi da UNIR.

Vamos garantir nossa participação efetiva em todos os espaços e decisões da universidade. Permaneceremos de punhos erguidos! Nenhum direito a menos!


Esta vitória não é apenas dos estudantes, professores e técnicos da UNIR, é uma vitória do povo. Uma vitória da ciência, pesquisa, ensino e extensão. É a vitória do novo Movimento Estudantil, combativo e independente, exemplo para todas as universidades e escolas do país. Apresenta perspectivas para todos os outros movimentos populares, porque nesta greve, escolhemos o caminho da luta e não o da conciliação e neste caminho trilhamos até o triunfo. Este foi o primeiro passo para a construção de uma universidade verdadeiramente democrática, que produza ciência e técnica em prol do povo trabalhador.

Agradecemos a todo o povo de Rondônia e do Brasil. A todos que escreveram mensagens de força em seus carros, a todos que fizeram doações de dinheiro, alimentos ou diesel, a todos que nos defenderam quando fomos acusados de bandidos, a todas as organizações, entidades e sindicatos que enviaram notas de solidariedade, a todos que ajudaram a propagandear nossa luta através dos sites, blogs, muros e jornais impressos e televisionados. Agradecemos as mães e pais que apoiaram e hoje sorriem orgulhosos de seus filhos. Esta vitória só foi conquistada porque o povo está conosco e é nele que depositamos nossas esperanças de transformar esta sociedade, colocamos nossos braços a disposição de quem tem em suas mãos a história.


DERRUBAR OS MUROS DA UNIVERSIDADE, SERVIR AO POVO DO CAMPO E DA CIDADE!
VIVA A VITORIOSA GREVE DA UNIR! VIVA A GLORIOSA OCUPAÇÃO DA UNIR!
VIVA A COMBATIVIDADE DOS HERÓICOS ESTUDANTES E PROFESSORES DA UNIR!
REBELAR-SE É JUSTO!


Comando Geral de Greve dos Estudantes da UNIR
Diretório Central dos Estudantes da Universidade Federal de Rondônia

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CAMPONESES DA LCP APOIAM GREVE DA UNIR


No dia 9 de novembro de 2011, um caminhão carregado com arroz, feijão, mandioca, banana, cana, café e outros produtos parou na frente da reitoria da Unir, em Porto Velho, ocupada pelos estudantes e professores. Era uma doação dos camponeses das áreas Canaã e Raio do Sol, localizadas entre Jaru e Ariquemes. Ao todo, 10 camponeses das duas áreas foram entregá-la. Muitos grevistas se surpreenderam com a doação, não esperavam. Outros não sabiam se descarregavam as mercadorias ou chupavam cana. Estudantes curiosos perguntavam: “Como sabemos quando a cana está madura? Qual a parte mais macia e doce?” E os camponeses davam aula, mestres que são da lida do campo, das roças e criações.

Em seguida, os camponeses participaram de uma assembleia estudantil, transmitiram uma saudação de apoio e disseram que a doação era uma retribuição ao apoio que sempre tiveram dos estudantes e professores. Um camponês falou a todos:

Vários estudantes do MEPR e alguns professores da Unir já foram muitas vezes na nossa área, dormiram no nosso barraco, comeram com a gente, fomos no rio. Trabalharam na colheita de arroz, na limpeza de estrada, na roçada para um camponês doente, na construção do barracão da assembleia. Este ano, na hora que mais precisamos, pois estávamos ameaçados de despejo, os estudantes distribuíram nossos panfletos, fizeram faixa e ajudaram numa passeata em Jaru. Um dos alunos não queria ir embora preocupado com a gente. E agora que vocês estão nesta luta tão importante, viemos ajudar um pouco.

Os camponeses pregaram nas paredes da Unir um mural que eles levaram com fotos de várias atividades dos estudantes e professores de apoio à Revolução Agrária. Estenderam também uma faixa com os dizeres: “Camponeses do Canaã e Raio do Sol apóiam a greve da Unir!

Os alunos que chegavam na reitoria se admiravam da quantidade de doações que lotavam os corredores. E os alimentos chegaram em boa hora. Primeiro, porque a despensa da ocupação estava meio vazia. Em segundo, porque os grevistas já não agüentavam mais o mesmo lanche. Queriam tomar um verdadeiro café da manhã camponês. No dia seguinte, após dormirem na reitoria junto dos estudantes, lá foram os camponeses para a cozinha. Das 5 às 9 horas da manhã serviram café com mandioca e banana frita.

Logo depois todos partiram para uma vigorosa manifestação pelas principais ruas de Porto Velho. Marcharam lado a lado camponeses, estudantes, professores, funcionários da Unir, pais de alunos e trabalhadores em geral.

Encerrada a passeata os camponeses não queriam almoçar para economizar o alimento dos estudantes. Mas os grevistas não deixaram. Eles agradeceram muito os camponeses e até puxaram gritos de: “Fica, fica!” Parecia que todos já se conheciam há muito tempo. Os camponeses disseram: “Estamos lado a lado, um ajudando o outro. Se os alimentos acabarem, enquanto durar a greve de vocês podem nos avisar porque de onde veio este tem muito mais!





Estudantes em visita aos camponeses. Trabalho, exibição de vídeos, roçado, apoio à luta camponesa:


Sessão de “Cinema do Povo” apresenta fotos e vídeos da greve da Unir para camponeses das áreas Canaã e Raio do Sol.
Trabalho junto aos camponeses
 Construção de barracão com trabalho coletivo







Estudantes da UNIR visitam áreas camponesasPreparação de faixa para manifestação contra despejoReunião com camponeses

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AUTOCONTROLE - Estudante de Direito de Cacoal expõe a realidade do campus

AUTOCONTROLE

Está aí algo que tento aprimorar a cada dia que se passa na minha vida, mas está complicado...

Meu autocontrole foi testado ontem (24/11/11), no final da aula de Direito Administrativo I, com o Profº. Ms. Silvério dos Santos Oliveira (não se preocupem, caros colegas, com o nome aqui citado, pois tudo que será dito aproximadamente 40 acadêmicos (as) ouviram - nada além da verdade!).

A Fundação Universidade Federal de Rondônia (UNIR) vem se destacando por uma luta de discentes e docentes em prol de uma universidade digna e de direito. Como bem estampou a "mídia nacional" (não sou apegada a ela, mas vamos admitir que o fato é de relevância social), o Reitor José Januário de Oliveira do Amaral renunciou o cargo após quase 2 meses de ocupação da reitoria em Porto Velho/RO e greve há 70 dias pela classe universitária, devido reportagens mostrando as reais condições da UNIR, além de uma série de investigações sobre desvios de dinheiro público.

Ouvimos dizer: "o Reitor foi eleito democraticamente e não pode ser deposto do cargo" - deixem os "Caras-pintadas" ouvirem isso! O fato é que a pressão foi grande o suficiente para ser decretada a nossa vitória - quando a maioria clama é o bem maior a se fazer.

O professor citado acima, na referida aula, não sei por quais motivos e nem quero saber, disse que: 1) não foi o melhor a ser feito; 2) o prejuízo da paralisação foi enorme e alguém será responsabilizado; 3) provavelmente as atividades que foram realizadas até aqui serão canceladas; 4) devemos nos ater mais as qualidades do Reitor do que aos seus defeitos; 5) quem nunca errou, quem não possui um "pecadinho" que atire a primeira pedra.

Em suma, foram essas as palavras finais da aula do professor. Respeitando seu direito de se manifestar e o princípio da "presunção da inocência" do "Magnífico Reitor", venho aqui desabafar - tive autocontrole em sala de aula, mas aqui não dá pra segurar. Não que não tive coragem, pelo contrário, segurei-me! O problema é que são poucas as pessoas que possuem "dificuldades com o autocontrole" na minha turma e não seria "conveniente" um grito da minoria.

Segue abaixo minhas considerações sobre as falas do referido professor:

1) Óbvio que foi o melhor a ser feito. Independentemente da "presunção da inocência" de direito do Reitor, a MAIORIA da classe acadêmica pedia por isso. Só se mantém no poder quem o povo quer. Isso não é verídico e comprovado pela Constituição da República Federativa do Brasil?!

2) Como assim o prejuízo da paralisação foi enorme e alguém vai ser responsabilizado por isso?! Quer prejuízo maior do que mais de 10 anos de universidade em condições precárias?! Não me interessa se "prejudicaram" a imagem da UNIR e muito menos se alguns campi do interior estão em condições estáveis - o que interessa é que alguma coisa precisava ser feita frente ao descaso e ao abandono existente na UNIR.

3) A descentralização das atividades dos campi e os futuros acordos servem justamente para solucionar problemas referentes à paralisação. Não adianta querer causar alvoroço aos acadêmicos (as) que apoiavam a greve e a destituição do Reitor, mesmo sem terem paralisado as atividades acadêmicas, dizendo que as mesmas serão canceladas. Dizer isto juntamente com "alguém" vai ser responsabilizado pelos prejuízos causados é COAÇÃO.

4) Como assim se ater mais as qualidades do Reitor?! Sinto muito se os "pequenos defeitos" dele estão ascendendo ultimamente. Só não venha me dizer que aumento de vagas, duplicação da quantidade de cursos e aumento no quadro de professores são atos da "boa vontade" dele. Até onde sei são obrigações e determinações do Governo Federal.

5) Não se trata aqui de "erros" e/ou "pecados". Respeitando a "presunção da inocência", "suponhamos" então que o "Magnífico Reitor" seja declarado culpado com sentença em trânsito julgado - vais dizer que ele errou?! Uma coisa é errar, outra é ter DESVIO DE CARÁTER!

Não preciso nem dizer o que me fez pensar nessa postagem, não é pessoal?! F-A-C-U-L-D-A-D-E

O porquê de tudo isso? InDIGnação. Eu reflito a minha vivência e as palavras do professor eram as que estavam mais próximas de tudo isso que tenho vivido nos últimos dias.

Isso sim é que é D-E-M-O-C-R-A-C-I-A! Viva a LUTA ESTUDANTIL!
VITÓRIA, VITÓRIA E VITÓRIA...

*Alguém aí tem alguma dúvida? Pode perguntar...

rsrs

Até mais parceiros (as) de caminhada! *.*

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UNIR em Greve!! Agora precisa de você (Video) - Produção EmergênciaMX

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Feijoada da UNIR e Feira da Pechincha - 04 de dezembro - Participe e contribua!

CONTRIBUA PARTICIPANDO DA FEIJOADA DA UNIR E DA FEIRA DA PECHINCHA (feira de Cacarecos) QUE SERÃO REALIZADAS NA ESCOLA CANDIDO PORTINARI NO DIA 04 DE DEZEMBRO/11, a partir da 10h

SÃO AÇÕES BENEFICENTES PARA PAGAR ÔNIBUS QUE TRANSPORTOU PROFESSORES E ESTUDANTES PARA PORTO VELHO PARA ATIVIDADE DA GREVE.

VOCE COME UMA DELICIOSA FEIJOADA, CURTE UM BOA MÚSICA E AINDA PODE SER O GANHADOR DE UM CELULAR QUE SERÁ SORTEADO DURANTE O EVENTO.

PASSE UM DOMINGO DIFERENTE E AJUDE A LUTA PELA DEFESA DA NOSSA UNIVERSIDADE.

DIVULGUE A AMIGOS E FAMILIARES.
 
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Prezados Estudantes,
É com muita alegria que escrevo este, pois o fim de uma era na UNIR é notório. Fruto da luta coletiva, na qual cada um de nós contribuiu fosse colocando tijolos, fosse tentando quebrá-los. A força e o apoio dos estudantes foi fundamental para que esse movimento acontecesse, sem ele tudo seria muito mais difícil do que foi.

Essa greve foi escola para estudantes e alguns professores que compreenderam parte do que estudamos em história das idéias políticas, apareceram fragmentos de maquiavelismo, socialismo, romantismo, anarquismo e tantos outros "ismos" que compõem o diverso pensamento político humano e a partir deles foi possível pensar outra Universidade.

A principal lição aprendida é que não devemos nos conformar com o absurdo, com o injusto, com o favorecimento, com a corrupção, com as inverdades. É possível crer, sonhar e lutar. A nossa força reside no senso e atitude de coletividade. Mesmo que tentem nos impôr o individualismo como bandeira.

Penso que muito há por fazer, que não serão apenas flores no caminho e não sabemos ao certo como será esse caminho, estou ciente porém que o caminho se faz caminhando com o coração aberto e a cara limpa.

Assim que for deliberado pela volta as aulas, retornaremos, orgulhosos por termos acreditado no que parecia "impossível", como dizia o compositor "A certeza na frente, a história na mão [...]".

Neste momento, necessitamos da ajuda de todos.

Para que a greve fosse vencedora tivemos ações e custos, para cobrir esses custos projetamos um evento FEIJOADA DA UNIR, precisamos que ajudem a divulgar e participem do evento que será no domingo próximo. É uma boa oportunidade para todos comemorarem a vitória tão desejada e sonhar com uma nova história para a Unir.

Espero todos lá.

Um grande abraço,

Professora Adriane Pesovento

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EM SEU ÚLTIMO SUSPIRO DE MORTE, QUADRILHA DE JANUÁRIO AMARAL TENTA APLICAR MAIS UM GOLPE À DEMOCRACIA DENTRO DA UNIVERSIDADE

Porto Velho, 25 de novembro de 2011.

Vimos aqui denunciar mais uma vez as armações e tramoias da quadrilha de Januário Amaral, ex-REItor da UNIR, que estão sendo feitas com o único intuito de afrontar a democracia e a livre decisão dos segmentos da Comunidade Acadêmica no sentido de se garantir a posse à legítima Reitora da nossa Universidade, a professora Maria Cristina Victorino de França.

Estas armações referem-se à convocação da reunião do Conselho Superior Universitário (CONSUN) para a próxima segunda-feira, prevista para ser realizada na sede da OAB.

Sabemos que esta quadrilha está conspirando no sentido de destituir, de forma golpista, a nossa verdadeira e legítima Reitora, buscando questionar, a partir de argumentos completamente esdrúxulos, sem qualquer sustentação, o seu título de Doutora em Linguística!

Sabemos, também, que este bando está se organizando internamente para, da mesma forma, colocar um de seus membros no cargo de reitor pro-tempore, o que na prática significará a mesma coisa que a nomeação de um interventor para a Universidade, possibilidade essa que temos rechaçado sistematicamente no decorrer de nossa luta!

Da mesma forma, o próprio bando reconhece que não tem qualquer legitimidade dentro da Universidade e sabe que não vamos aceitar mais este golpe que tentam nos aplicar! Tanto que na mesma notícia do site da UNIR em que veiculam a convocatória, informam que Em caso de perturbação da ordem, a assembléia será transferida para ás 14:00 horas nas dependências do SIPAM (sic). Está claro que a intenção deste senhores é de mais uma vez aplicar o seu golpe a portas fechadas, de forma completamente ilegal, da mesma forma que fizeram em 2007 quando aprovaram o criminoso programa REUNI para a nossa Universidade, programa esse que é um dos responsáveisem conjunto com a incompetência desta corjapela situação precária em que se encontra a UNIR!

Mas mesmo que articulem todas as artimanhas que puderem articular, avisamos a estes criminosos que eles NÃO PASSARÃO! Não permitiremos que esta quadrilha aplique mais este golpe à nossa Universidade! Estamos agora no momento decisivo para dar o primeiro passo para a construção de uma Nova e Verdadeira Democracia para a UNIR, e estes bandidos não nos impedirão de levar nossa jornada a frente!

Da mesma forma, conclamamos a todo o povo rondoniense e brasileiro a seguir nos apoiando em nossa justa luta que não é uma luta nossa, mas sim de todos nós, que sonhamos em construir uma sociedade livre de toda esta podridão e estamos, neste momento, levantando os alicerces de nossa construção!


SE O PRESENTE É DE LUTA, O FUTURO SERÁ GLORIOSO!
VIVA A COMBATIVA LUTA DOS ESTUDANTES E PROFESSORES DA UNIR!
SAÍDA IMEDIATA E PUNIÇÃO EXEMPLAR PARA JANUÁRIO AMARAL E TODA A SUA QUADRILHA!


Comando de Greve dos Estudantes da UNIR

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O DCE está com uma Gestão Interina, em breve acontecerão eleições!
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