Bela poesia dedicada a nossa luta - Bandido Negro


Esta bela Poesia, dedicada a nossa luta, nos foi enviada hoje pelos companheiros do MEPR de Recífe(PE). Nos enche de alegria, eleva nossos ânimos e desenvolve nosso espírito de luta para que continuemos firmes e tenhamos a certeza de que, por mais que demore, vamos triunfar.



Bandido Negro

Cai, orvalho de sangue do escravo,
Cai, orvalho, na face do algoz.
Cresce, cresce, seara vermelha,
Cresce, cresce, vingança feroz.
(Castro Alves – Bandido Negro)

Um silêncio assustado
assombra a rede,
uma rede invisível
conecta profecias anônimas.

Não temos rostos, somos milhões,
o “V” da vingança
jovens e velhos mascarados.
Quem somos nós?

Aquela gente esquisita
que varre teus quartos,
os garotos que programam teus PCs,
as garotas de programa.

Não temam senhores,
são teus cães programadores...
Viemos deletar as algemas
formatar o sistema
postar a seara vermelha.

O tempo é de luta
não de teóricos “radicais”.
É tempo de substituir
a arma da crítica
pela crítica das armas.

Ocupem Wall Street,
Naxalbaries bolcheviques.
Derrubem Pinochet,
o sucessor de Bachelet,
estudantes andinos.

É tempo de ação.
Poder, gregos partizans.
Força Cataluña.
Violência Euskal Herria,
índios europeus.

Não temam senhores,
são teus cães programadores...
Viemos deletar as algemas
formatar o sistema
redirecionar a seara vermelha.

Dá-les Mapuches,
Guaranis Kaiowás,
os Quechas incendiários,
os lendários Aymaras.
Fora Morales!

Viva a Palestina,
a resistência marroquina.
Renasça curdo Saladino,
destrua as monarquias
decepe o cruzado inimigo.

Palestinos da Amazônia:
camponeses, ribeirinhos,
índios contra Belo Monte,
falso progresso, falsa ciência.
Nova Canudos se anuncia.

Não temam senhores,
são teus cães programadores...
Viemos deletar as algemas
formatar o sistema
encaminhar a seara vermelha.

Estudantes rebelados na Unir,
reitor indignado com rostos cobertos:
“são bandidos do Urso Branco”.
- Foi o Sr. quem transformou a universidade
em prisão, nós apenas derrubamos os muros!

Greves operárias,
copa do mundo parada,
meia-entrada ameaçada,
reforma agrária fracassada,
bolsa-esmola... elevada.

Cuspiremos vosso pão
criaremos nosso próprio circo.
Que temos? Nada!
O que queremos? Tudo!

Vosso mundo está no fim,
o nosso apenas começou.
Se não nos deixam sonhar,
não os deixaremos dormir.

Não temam senhores,
são teus cães programadores...
Viemos deletar as algemas
formatar o sistema
reinventar a vermelha seara.


“V”
Recife, 31 de outubro de 2011

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Moção de apoio e solidariedade à ocupação dos estudantes da USP


Moção de apoio e solidariedade à ocupação dos estudantes da USP

Porto Velho, 30 de outubro de 2011

Nós do DCE e do Comando de Greve da Universidade Federal de Rondônia(UNIR) aprovamos em Assembleia realizada ontem na ocupação da reitoria da Unir enviar a mais calorosa saudação aos estudantes que se rebelaram contra a ação fascista da policia militar do estado de São Paulo.

Entendemos que a presença da PM no campus fere a autonomia da universidade e serve principalmente para reprimir o livre pensamento e a liberdade de expressão de alunos, professores e funcionários.

A resposta do velho Estado brasileiro e suas gerências de turno aos que lutam tem sido a de criminalizar e reprimir as greves e protestos de operários, professores, bombeiros, camelos, estudantes. É militarizar as favelas e bairros pobres das grandes cidades humilhando, torturando e assassinando trabalhadores principalmente jovens. Para isso contam com o apoio dos monopólios de comunicação e dos partidos políticos eleitoreiros. Não podem fazer outra coisa diante da crise que cada dia mais empurra e anima nosso povo a lutar. Porém a uma lei universal que diz: Onde há opressão, há resistência!

Nós estudantes da Unir estamos a mais de 45 dias em greve contra a aplicação do Reuni que de forma demagógica elevou o número de vagas e além de não resolver os graves problemas de estrutura, falta de professores e técnicos, falta de laboratórios, bibliotecas e etc, agravou a situação ainda mais. Tudo com vistas a preparar o terreno para a privatização gradual da universidade.

Ocupamos a reitoria desde o dia 5 de outubro exigindo o afastamento do reitor autoritário que é acusado de graves desvios de verbas entre outras coisas. O MEC faz vistas grossas às denúncias, pois o reitor pertence ao grupo político do presidente nacional do PMDB senador Valdir Raupp. A Polícia Federal tentou nos despejar, chegou a prender um professor, ameaçou advogados e jornalistas e intimou quatro estudantes a depor.

Seguimos firmes em nossa luta e ainda mais animados com o exemplo de resistência das companheiras e companheiros da USP.

A luta dos estudantes por uma Universidade pública, gratuita, de qualidade e que sirva aos interesses do povo é a mesma em todos os cantos do país por isso nos solidarizamos e defendemos a ocupação da USP!

Viva a ocupação da USP! Rebelar-se é justo!
Fora PM! Fora Rodas!
Abaixo a contra reforma universitária do Banco Mundial/MEC!

Comando de greve dos estudantes da UNIR

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Laudo Técnico dos Bombeiros Militares condena Campus de Porto Velho

Laudo bombeiros

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Moção de repúdio a repressão policial a greve dos professores e estudantes da Universidade Federal de Rondônia - UNIR

Os professores e estudantes presentes no III Seminário Internacional Sobre o Subdesenvolvimento e o Atraso Social, vem a público prestar seu apoio e solidariedade à combativa e justa luta dos docentes e estudantes da Universidade Federal de Rondônia – UNIR, que desde o dia 14 de setembro estão em Greve.

O movimento é legitimo e tem como exigência um conjunto de reivindicações estruturais para os cursos da UNIR e o afastamento do Reitor José Januário de Oliveira Amaral por diversas denúncias de irregularidades em sua administração.

Repudiamos toda e qualquer ação de criminalização de estudantes e docentes em luta, por considerar justa e honesta a reivindicação de defender a qualidade da Universidade, enquanto instituição pública que prima por desenvolver Ensino, Pesquisa e Extensão que sirvam verdadeiramente as necessidades do povo e do desenvolvimento da nação.

A Universidade Pública, como espaço de produção do conhecimento, deve atender aos interesses da sociedade e garantir uma educação comprometida com a reflexão crítica.

Conforme denúncias, no caso da UNIR. a tentativa da Reitoria de assediar moralmente estudantes e docentes em estágio probatório teve nos últimos dias a colaboração da ação fascista da Polícia Federal, que se dirigiu no dia 21 de outubro à ocupação da Reitoria e de forma truculenta e sem qualquer justificativa prendeu o professor Valdir Aparecido de Souza e feriu apoiadores do movimento de Greve.

Os presentes ao III Seminário por acreditarem na justa luta docente e estudantil por uma universidade autônoma oferece toda solidariedade a greve dos docentes e estudantes da Universidade Federal de Rondônia – UNIR, no qual prestamos nosso apoio e nossa disposição em defesa da Universidade Pública, Gratuita e de Qualidade.

Petrolina, 26 de outubro de 2011.

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GREVE NA UNIR: ESTUDANTES DESMASCARAM O REITOR E SUA CAMARILHA


Matéria retirada do site http://www.mepr.org.br:

Panfleto distribuído na ocupação da UNIR: Viva a Rebelião Estudantil em defesa da educação!
    Acompanhe as notícias da greve no Blog do DCE/UNIR: http://dceunir.blogspot.com

    Estudantes_realizam_grande_manifestao_nas_ruas_de_Porto_Velho
    Rio de Janeiro, 27 de Outubro de 2011


    Ao povo de Rondônia, aos professores e intelectuais honestos e particularmente aos estudantes da UNIR.

    No dia 24 de outubro, o Reitor da Universidade Federal de Rondônia(UNIR), Sr. José Januário de Oliveira Amaral, em coletiva à imprensa de Rondônia, tentou justificar seu autoritarismo e indisposição de resolver a crise instalada na universidade com mais fascismo, demonstrando sua verdadeira face diante da justa luta dos estudantes e professores desta instituição. Proferiu vários ataques ao Movimento Estudantil da UNIR e particularmente ao Movimento Estudantil Popular Revolucionário(MEPR).
    O Reitor Januário, raivosamente, nos ataca dizendo: “Temos o MEPR que é uma denominação que controla grande parte dessa manifestação e impede as negociações, além de colocarem em risco acadêmicos e também a instituição UNIR”. Temos muito orgulho de estarmos participando dessa grandiosa luta e poder contribuir com o avanço do Novo Movimento Estudantil dentro da UNIR, mas ao contrário do que ele pensa, as massas estudantis não tem dono, as posições consequentes que se constituem dentro da greve e apontam para o caminho da luta emanam da vontade dos próprios estudantes, que discutem e aprovam tudo em assembleia com igual direito de voz e voto, esta sim é a verdadeira democracia. E é assim que os estudantes querem as universidades e escolas.
    O MEPR não é uma facção, não é um grupo ou qualquer coisa do tipo. O MEPR é a corrente democrático-revolucionário que se constitui dentro do Movimento Estudantil Independente e Combativo. Apontamos um NOVO CAMINHO de luta para os estudantes brasileiros. Nos organizamos em várias escolas e universidades de todo o Brasil. Portanto, não somos bandidos nem criminosos como diz o Reitor Januário!
    Os que lutam por uma verdadeira democracia nas universidades e combatem com serenidade e firmeza todos os oportunistas e governistas que defendem e aplicam a Contra-Reforma Universitária ditada Banco Mundial para o ensino público brasileiro devem ter claro: “Se nos atacam odiosamente, é porque nos temem pavorosamente!”. Os gerentes de turno do nosso país temem a enorme rebelião estudantil que se aproxima e sabem que o povo estará do nosso lado.
    É histórico o que os estudantes da UNIR estão construindo! Se estão nos atacando é por que temos êxito em nossa luta e este caminho que estamos mostrando pode servir de modelo e se alastrar pelo restante do país. Um exemplo disto é o MEC vir diretamente negociar as pautas de reivindicações com os estudantes e professores, cedendo novos recursos para a UNIR enquanto o governo Dilma(PT) corta mais de 3 bilhões do orçamento da educação, resolvendo problemas de décadas como construção de prédios, Restaurante Universitário, Hospital Universitário e Moradia Estudantil. Querem entregar o anel para não perder o dedo, acham melhor pagar o preço que está na conta agora, pois os estudantes já enxergam que o problema das universidades é mais profundo e não está isolado dos problemas da sociedade, que se trata no fundo do caráter semifeudal e semicolonial do velho e podre Estado brasileiro, e que a conta a ser cobrada será infinitamente maior.
    Januário afirmou que não reconhecemos o “processo eleitoral”. Está correto reitor! Não reconhecemos a farsa eleitoral como processo democrático, pois para existir democracia não basta que o povo seja obrigado a votar uma vez a cada 2 anos num ou noutro candidato que no fim das contas representa os interesses de grupos de poder nacionais e estrangeiros, nunca o do povo.
    Nas últimas eleições tem sido cada vez maior o número de pessoas que se recusam a fazer parte da farsa das eleições burguesas e todo o circo montado para dar suporte e legitimar a dominação sobre o povo trabalhador. Para termos verdadeira democracia é preciso exerce-la! É preciso que o povo decida sobre sua vida e sobre os rumos da sociedade diariamente e coletivamente!
    Diz também que não aceitamos o “estado democrático de direito”. O Estado brasileiro só é “democrático de direito” no papel. O povo está cansado de saber que só existe deveres, e que os direitos só existem para os classes dominantes. Presidentes, governadores, parlamentares, justiça, polícia e órgãos públicos só servem aos interesses dos grandes empresários, industriais e latifundiários. Para o povo sobra a violência policial, a miséria, a criminalização da pobreza, o desemprego, as favelas, os serviços públicos cada vez piores(saúde, transporte, educação, previdência), arrocho salarial, impostos cada vez mais altos e a obrigação de votar para legitimar este velho estado parasitário e carcomido.
    É assim que funciona o velho Estado burguês-latifundiário, democracia para os ricos e ditadura para a imensa maioria dos trabalhadores. Ora Januário, você recebe seus milhões e garante a vida boa de pessoas e políticos vinculados ao PMDB por intermédio do Senador Valdir Raupp e da Deputada Marinha Raupp, vocês são parte dos parasitas que se enriquecem às custas do suor e sangue do nosso povo, é claro que irão defender seus privilégios. Os estudantes e professores que lutam não são seus inimigos apenas dentro da UNIR, são seus inimigos de classe.
    Este caminho, é o único possível para construir as universidades e escolas que desejamos. É necessário persistir no caminho da luta combativa e resistir de todas as formas necessárias. Conclamamos a juventude estudantil a reproduzir estas lutas nas escolas e universidades brasileiras, a exemplo da juventude em várias partes do mundo que não teme ser cortada em mil pedaços e por isso mesmo ousam desafiar os imperadores e construir uma nova sociedade!

    Rebelar-se é Justo!
    Viva a audácia e ousadia dos estudantes!
    Viva a histórica e gloriosa greve dos estudantes da UNIR!
    Abaixo a Contra-Reforma universitária do Banco Mundial/MEC!

    COORDENAÇÃO NACIONAL DO MOVIMENTO ESTUDANTIL POPULAR REVOLUCIONÁRIO




    FOTOS DA GREVE E OCUPAÇÃO DA REITORIA DA UNIR:



    Barricadas_foram_erguidas_em_todas_as_portas_e_entradas_do_prdio Bonecos_do_Reitor_da_UNIR_e_sua_camarilhaEstudantes_da_UNIR_queimam_bonecos_de_januario_e_sua_corjaEstudantes_realizam_grande_manifestao_nas_ruas_de_Porto_Velho

    Logistas_apoiam_a_greve_estudantil_na_UNIRSociedade_apoia_greve_dos_estudantesManifestao_nas_ruas_de_Porto_VelhoUNIR-CENTRO

    unir1
    unir2
    Prdio_da_UNIR-CENTRO_ocupado_pelos_estudantes
    Estudantes_resistem_e_sustentam_a_ocupao_com_ousadia_e_combatividade


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    "É a mídia social, estúpidos!"

    Por: Mara Paraguassu (Jornalista)

    O reitor Januário Amaral e apoiadores não deram conta do tiro no pé que revela ser o conteúdo que transmitem na mídia tradicional, como a infeliz coletiva de imprensa dada pelo reitor no início da semana. Erram duas vezes: no discurso e na forma. 


    Avaliando especialmente a entrevista do reitor, a escolha do discurso da polêmica e do confronto, nivelando os alunos em greve a bandidos do famigerado Urso Branco com apenas uma fotografia de encapuzado em mãos, resultou na ampliação da resistência. Os alunos continuam em greve e mantêm a Reitoria ocupada. E cresce o apoio de segmentos organizados aos estudantes e professores, em sentido contrário ao pretendido pelo reitor na entrevista, quando induziu as mães a retirar os bravos filhos de lá.


    Agressivo, o reitor Januário não percebe, talvez por supor que a democracia a que tanto se apega seja seu eterno salvo conduto, de que nada adianta usar a plataforma tradicional de comunicação. A forma certeira e que verbaliza o real das ruas, a voz rouca que se sustenta na verdade e nas mais legítimas intenções de transformação, é a mídia social. E dela faz uso com muita competência o Comando de Greve da Unir.
    Está lá, no Blog http://comandodegreveunir.blogspot.com/, atualizado diariamente, todos os passos e acontecimentos do movimento grevista que para muitos não passa mesmo de uma ofensiva de grupelho aparelhado na instituição de ensino para tomar o poder. Discurso preferido do reitor, a cada dia desmontado nas manifestações, como demonstram os mais de 190 vídeos postados no www.youtube.com, outra ferramenta exaustivamente usada.

    É a mídia social que informa e mobiliza, concentrando-se no Facebook a liberdade plena de expressão, indo do puro xingamento aos trocadilhos e piadas com o repertório da crise há muito anunciada, humor próprio das redes sociais. Aliás, no humor é que residem as verdades mais verdadeiras.

    A mídia tradicional, com as exceções de sempre, mascara, manipula e omite fatos de relevo. É o poder político e econômico que determina a informação veiculada. 


    Partidos políticos


    Os protestos em Wall Street e o ato anticorrupção no dia 12 de outubro em todo o Brasil foram convocados pelas redes sociais. Mas os partidos políticos ignoram a força de sua ação, o que se constitui, a meu ver, um perigo para sua sobrevivência enquanto instância de representação política nas democracias. Desmoralizados, os partidos em todo o mundo estão em crise, amplificada com a descoberta por parte crescente de pessoas de que nada servem para elas.

    A mídia social dá fôlego e fortalece causas no território livre da Internet, gerando constrangimento e incômodo crescentes às instituições constituídas por pessoas apegadas ao clientelismo, à corrupção, a toda sorte de desmando, em desfavor de quem mais delas precisam. 

    Sangra

    Isso acaba por sangrar gente com o perfil de Januário, mas ele agüenta e não deixa o cargo a não ser para tirar férias. Não pilota, entretanto, uma nau firme. Por isso, ele e seus seguidores podem cair a qualquer momento. Parafraseando o marqueteiro do bem sucedido candidato Bill Clinton nas eleições presidenciais de 1992, “É a mídia social, estúpidos!” 

    Apoio

    Os professores e estudantes em greve ganharam apoio do Sindicato dos Médicos, da Saúde, do Núcleo de Consciência Negra e da Associação de Advogados Populares. É com estranheza – e aqui já me desculpo se estiver errada – não ter visto apoio do maior sindicato do funcionalismo de Rondônia, o Sintero, justamente o da Educação. E dos candidatos que disputam os votos dos educadores à presidência da entidade no próximo dia 3 de novembro.

    Email: maraparaguassu@amazoniadagente.com.br

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    Carta de Apoio do SINDSAÚDE e SIMERO

    O Sindicato dos Trabalhadores em Saúde no Estado de Rondônia – SINDSAÚDE, e o Sindicato Médico do Estado de Rondônia – Simero, vêm manifestar apoio ao Movimento Grevista dos Docentes e Discentes da Universidade Federal de Rondônia – UNIR, entendendo a legitimidade do movimento, bem como a justeza das reivindicações apresentadas. 



    Defendemos que, é mister tratar a educação como prioridade, garantindo aos professores condições adequadas de trabalho para que possam exercer suas essenciais atividades com dignidade e respeito, afirmando a valorização dessa categoria, como fundamental em todo o processo de formação profissional e na educação de cidadãos e cidadãs. 

    Quanto aos acadêmicos, também defendemos o direito de reivindicar por melhores estruturas que possibilitem uma educação com mais qualidade, bem como um ambiente que favoreça uma vivência acadêmica salutar e digna. 

    Em 14 de setembro de 2011 os docentes e discentes, em assembléias de suas respectivas categorias, deliberaram pela greve exigindo melhorias de condições de trabalho, na infraestrutura da Instituição e na qualificação do ensino. Eles também reclamam da falta de recursos humanos (professores e técnicos), e pedem o afastamento do reitor Januário do Amaral por denuncias de irregularidades em sua gestão. 

    Portanto, reafirmamos o nosso apoio ao Movimento Grevista, e também repudiamos a maneira como o governo vem tratando o movimento, deixando transparecer a intenção de colocar a população contra os professores e estudantes, desrespeitando assim, o direito coletivo de lutar, que é legitimo em nosso país democrático. 

    SINDICATO DOS TRABALHADORES EM SAÚDE NO ESTADO DE RONDÔNIA - SINDSAÚDE 
    SINDICATO MÉDICO DO ESTADO DE RONDÔNIA – SIMERO

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    CEBRASPO - Nota Pública em solidariedade aos docentes e estudantes da UNIR

    NOTA PÚBLICA

    O Centro Brasileiro de Solidariedade aos Povos – CEBRASPO vem por meio desta nota expressar solidariedade à combativa e justa luta dos Docentes e Estudantes da Universidade Federal de Rondônia – UNIR, que desde o dia 14 de setembro iniciaram Greve por tempo indeterminado em que exigem um conjunto de reivindicações estruturais para os cursos da UNIR e o afastamento do Reitor José Januário de Oliveira Amaral por ocasião de diversas denúncias de irregularidades em sua administração.

    O CEBRASPO também repudia toda e qualquer ação de criminalização de estudantes e docentes em luta, por considerar justa e honesta a reivindicação de defender o caráter científico da Universidade, enquanto instituição pública que prima por desenvolver Ensino, Pesquisa e Extensão que sirvam verdadeiramente aos anseios do povo.

    Há anos que o Movimento Estudantil da UNIR tem lutado pela defesa intransigente do caráter público da Universidade, inclusive com ações que denunciaram a farsa propagandista do REUNI, que na prática criou cursos deficitários que não oferecem qualidade de Ensino e precarizam o trabalho docente.
    Sempre que se levantam os povos, são taxados de bandidos, criminosos, tentando desqualificar o legítimo protesto popular. Para este fim, o velho Estado conta com o apoio sistemático dos monopólios de comunicação, que divulgam e massificam a versão da polícia, maquiando e distorcendo fatos, sendo uma força auxiliar deste Estado que age de forma criminosa tentando coagir o povo a não lutar. Mesmo com toda esta propaganda ideológica que justifica a criminalização dos pobres em geral e da luta popular em especifico, o povo brasileiro volta a sua indignação contra o Velho Estado e os estudantes e trabalhadores em Educação tem demonstrado nos recentes protestos sua disposição de luta.

    No caso da UNIR, a tentativa da Reitoria de assediar moralmente estudantes e docentes em estágio probatório teve nos últimos dias a colaboração da ação fascista da Polícia Federal que se dirigiu no dia 21 de outubro à ocupação da Reitoria e de forma truculenta e sem qualquer justificativa prendeu o professor Valdir Aparecido de Souza e feriu apoiadores do movimento de Greve.
    Certos de que esta Nota possa fortalecer a luta de Docentes e Estudantes da Universidade Federal de Rondônia – UNIR no qual prestamos nossa solidariedade nos colocamos para denunciar nacionalmente e internacionalmente qualquer tentativa de conter o avanço do protesto popular.

    Rio de Janeiro, 26 de outubro de 2011.


    CEBRASPO - Centro Brasileiro de Solidariedade aos Povos
    http://www.cebraspo.org.br

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    Ministro Fernando Haddad apoia corrupção em reitorias

    Texto recebido por um estudante da UNIR, ao solicitar, por email, que a ANDIFES não apoie o Januário Amaral por sua permanência na Reitoria da UNIR.

    Durante o mandato do ministro pelo menos cinco reitores foram acusados de mau uso do dinheiro público.

    Em 30 de abril deste ano, o ministro Fernando Haddad declarou à Rádio Gaúcha, emissora local do Rio Grande do Sul, considerar a reitora da Universidade Federal de Ciências da Saúde de Porto Alegre (UFCSPA) “uma das pessoas mais probas” que já conheceu “que promoveu uma revolução na educação, transformando uma faculdade pequena numa universidade em crescimento”. Dias antes, em 18 de abril, a tal reitora havia sido condenada em primeira instância a 8 anos de prisão em regime semi-aberto por fraudar 47 licitações.

    O caso da reitora gaúcha não é o primeiro de crimes contra o patrimônio público envolvendo reitores de universidades federais. Em janeiro de 2009, o mesmo ministro deu posse a Antônio Cesar Borges na Universidade Federal de Pelotas. Na época, este reitor estava sendo acusado de improbidade administrativa por sonegar a realização de licitação para um convênio com uma empresa de produção de pêssegos. Ele foi condenado a ressarcir R$ 24.230,34 para a universidade e multado em R$ 12.115,17 por pagar para jornais para publicar mensagens de agradecimento ao MEC pela liberação de verbas. Borges permanece na reitoria da universidade.

    O mais famoso dos casos envolvendo a corrupção de reitores foi o de Timothy Muholland, da Universidade de Brasília (UnB), em 2008. Ele também foi acusado de improbidade administrativa devido a um gasto de R$ 470 mil na compra de mobiliário para um apartamento funcional. Na justiça, Muholland foi inocentado, pois o juiz entendeu que os bens foram adquiridos para o “desenvolvimento institucional” da universidade. Na época pressionado, Muholland renunciou ao cargo após ocupação da reitoria por estudantes.

    Depois, foi a vez do reitor da Federal do Piauí (UFPI) ser acusado de desviar R$ 1 milhão da instituição. Luiz Soares Júnior e mais 19 pessoas passaram a ser investigados pelo MPF por supostas irregularidades na utilização de cartão corporativo e contratação irregular de serviços de publicidade e propaganda. Souza Júnior continua reitor da universidade.

    No mesmo ano, Ulysses Fagundes Neto, da Unifesp (Federal de São Paulo) que teria gasto em um ano e meio R$ 80 mil em compras de cosméticos, material esportivo, aluguel de carro e diárias em hotéis, inclusive na Disney, em Orlando (EUA). Ele renunciou ao cargo após o escândalo.

    No caso atual, a reitora da UFCSPA teria negociado diretamente com o publicitário Paulo Pedott para que ele vencesse 47 dispensas de licitações, mediante o fornecimento de orçamentos falsos. Ao invés de agir de acordo com a burocracia e solicitar ao setor de compras três orçamentos para cada material, Miriam pedia os orçamentos comparativos ao próprio prestador, que por sua vez oferecia documentos falsos. Quando foi cobrada pelo Tribunal de Contas da União (TCU) para que fizesse uma licitação para os serviços, a reitora direcionou o documento para que ele fosse o único vencedor da licitação. Durante o período da fraude, que foi de 1998 a 2002, ela demitiu quatro chefes do setor de Compras e Contratos que se negaram a compactuar com o esquema.

    Apesar de ter sido condenada a 8 anos de prisão, Miriam permanece na reitoria da universidade. Além do ministro, ela recebeu apoio da Associação Nacional dos Dirigentes de Instituições Federais (Andifes). A assessoria de comunicação da universidade informou que a reitora não irá se manifestar até o julgamento final da sentença.

    Os cinco casos de corrupção envolvendo reitores de universidades federais ocorreram durante o mandato do Ministro Fernando Haddad. Em todos os casos o Ministério da Educação não se manifestou pelo afastamento dos envolvidos nas fraudes com o dinheiro público.

    Processo de condenação da reitora - http://www.trf4.jus.br/trf4/processos/visualizar_documento_gedpro.php?local=jfrs&documento=6683666&DocComposto=151436&Sequencia=10&hash=6fd3b283cc4e6adc0e367a4fc4aefa0d


    Entrevista Haddad na rádio gaúcha - http://redecomunicadores.mec.gov.br/index.php?option=com_docman&task=doc_download&gid=572&Itemid=238

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    NOTA PÚBLICA - Associação Brasileira dos advogados do Povo – ABRAPO


    NOTA PÚBLICA


    A Associação Brasileira dos advogados do Povo – ABRAPO vem a público reafirmar seu apoio e solidariedade à combativa e justa luta dos Docentes e Estudantes da Universidade Federal de Rondônia – UNIR, que desde o dia 14 de setembro estão em Greve.

    O movimento é legitimo e tem como exigência um conjunto de reivindicações estruturais para os cursos da UNIR e o afastamento do Reitor José Januário de Oliveira Amaral por diversas denúncias de irregularidades em sua administração.

    A ABRAPO também repudia toda e qualquer ação de criminalização de estudantes e docentes em luta, por considerar justa e honesta a reivindicação de defender o caráter científico da Universidade, enquanto instituição pública que prima por desenvolver Ensino, Pesquisa e Extensão que sirvam verdadeiramente aos anseios do povo.

    A Universidade Pública, como espaço de produção do conhecimento, deve atender aos interesses da sociedade e garantir uma educação comprometida com a reflexão crítica.

    Há anos que o Movimento Estudantil da UNIR tem lutado pela defesa intransigente do caráter público da Universidade.

    O direito de greve tem sido atacado e desrespeitado cotidianamente, por este Estado. Nesse último período várias greves justas e legitimas foram julgadas “ilegais” e “abusivas” por esse comprometido sistema judiciário, que só serve aos interesses deste velho Estado, burocrático – latifundiário.

    Conforme denúncias, no caso da UNIR. a tentativa da Reitoria de assediar moralmente estudantes e docentes em estágio probatório teve nos últimos dias a colaboração da ação fascista da Polícia Federal, que se dirigiu no dia 21 de outubro à ocupação da Reitoria e de forma truculenta e sem qualquer justificativa prendeu o professor Valdir Aparecido de Souza e feriu apoiadores do movimento de Greve.

    A Policia Federal, através da Superintendência Regional de RO, tem agido de forma abusiva, truculenta e ilegal. O Delegado Eduardo Brun chegou ao absurdo de ameaçar, constranger e intimidar o jornalista Everaldo Fogaça do site “O Observador”.

    O Delegado Eduardo Brun indiciou o Jornalista Everaldo Fogaça, pelo mesmo ter publicado uma nota aberta do Diretório Central dos Estudantes (DCE) da UNIR, em seu site.

    Durante o depoimento, colhido na sede da Policia Federal, o Delegado se alterou várias vezes, dando socos na mesa, chegando ao ponto de mandar o advogado Caetano Vindimiati, que acompanhava o depoimento do Jornalista, calar a boca.

    Este fato deixa claro como tem agido a Policia Federal, com abuso e desrespeito, atacando e desrespeitando os estudantes, professores, jornalistas e atentando contra as Prerrogativas dos advogados!

    Certos de que esta Nota possa fortalecer a luta de Docentes e Estudantes da Universidade Federal de Rondônia – UNIR, no qual prestamos nossa solidariedade, nos colocamos para denunciar todos os abusos e quaisquer outras tentativas de conter a luta de professores e estudantes na defesa da Universidade Pública.

    Belo Horizonte, 25 de outubro de 2011.




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    MOÇÃO DE APOIO À LUTA DOS ESTUDANTES DA UNIVERSIDADE FEDERAL DE RONDÔNIA

    A Direção Executiva Nacional dos Estudantes de Medicina (DENEM) vem por meio desta moção, apoiar a luta dos estudantes da Universidade Federal de Rondônia (UNIR) por melhorias estruturais e da qualidade do ensino naquela instituição.

    A UNIR tem sofrido, a exemplo de várias outras universidades públicas do país, um processo de desmantelamento e precarização estrutural e qualitativa através do sub-financiamento, parcerias público-privadas e má qualidade da assistência estudantil.

    Entendemos, portanto que a mobilização por uma educação pública de qualidade é legítima e deve ser uma das lutas principais do movimento estudantil.

    Diante dessas mobilizações que questionam a precarização da educação o governo e os gestores das instituições muitas vezes têm partido para a criminalização do movimento estudantil, seja denegrindo e desmerecendo as reivindicações dos estudantes ou até mesmo através da truculência e violência física.

    Colocamo-nos a favor das legítimas mobilizações que têm ocorrido na UNIR por parte do movimento estudantil e dos trabalhadores da instituição (professores e servidores) e repudiamos veementemente a atitude tomada pela reitoria da instituição ao permitir a atuação da polícia, evidenciando um processo de criminalização do movimento estudantil associado com a luta dos trabalhadores.

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    Nota de apoio do SIMERO - Sindicato dos Médicos de Rondônia


    O Sindicato dos Médicos de Rondônia vem, por meio deste, manifestar apoio aos alunos e professores da Universidade Federal de Rondônia - UNIR - que dura mais de 30 dias e apresenta sérios e importantes desdobramentos.

    Entendemos que a greve é um direito e uma manifestação legitima dos povos que vivem em um pais livre e democrático como é o nosso Brasil e que a Unir deve ser tratada e administrada com o máximo de zelo, transparência e honestidade.

    Nosso apelo é pelo entendimento entre as partes e ressaltamos que a instalação do hospital universitário que atenderá a uma necessidade não somente da UNIR, mas de toda a sociedade é de suma importância.

    Infelizmente o uso da violência para coibir um movimento pacifico nos relembra momentos tristes de nossa história trazendo lembranças da repressão militar em outros tempos, o dialogo ainda é a melhor forma de resolver essas pendências repudiamos a prisão de professores e a agressão a um dos nossos deputados federais que buscava tão somente conciliar as partes.

    O SIMERO respeita esse movimento legitimo onde os membros querem a melhoria do ensino dessa importante instituição de ensino que é a única Universidade Publica de Rondônia.

    Rodrigo Almeida
    Presidente do SIMERO

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