A juventude volta a exigir o que é seu

Retirado do Blog da redação do Jornal A Nova Democracia.

Por Rafael Gomes

Durante os meses de agosto e setembro, estudantes de diversas instituições de ensino de norte a sul do país voltaram a se levantar em uma nova onda de mobilizações cada vez mais combativas em defesa de seus direitos e por uma educação pública gratuita e democrática.

Universidade Federal de Rondônia
Linha de frente na greve

Revoltados com a situação de franca deterioração da estrutura da universidade e com as políticas antidemocráticas da reitoria e do gerenciamento federal, os estudantes da Universidade Federal de Rondônia – UNIR assumiram a iniciativa da deflagração da combativa greve que paralisa os campi de Porto Velho, Rolim de Moura e Guajará Mirim.

A greve contou com a adesão imediata dos professores e foi deflagrada por tempo indeterminado, até que seja atendida sua longa lista de reivindicações.


Oportunismo varrido do DCE

Em meio ao intenso clima de efervescência da luta estudantil na UNIR, no dia 24 de agosto aconteceu o Conselho de Entidades de Base do DCE. Nele, os centros acadêmicos, conselheiros e o conjunto dos estudantes deram fim à gestão "Unir para UNIR", dirigida pela UNE (PT-pecedobê).

Os estudantes afirmam que tal diretoria paralisou o DCE num período de um ano, o afastando das lutas que estão sendo travadas a nível nacional contra as medidas antipovo do gerenciamento Dilma Roussef. Denunciam ainda que a gestão ‘Unir para Construir’ de tudo fez para desmobilizar os estudantes e criminalizar as lutas por uma educação pública de qualidade.


Universidade do Estado do Rio de Janeiro
Rebelião contra preço do bandejão

No dia 12 de setembro, estudantes da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ) fizeram uma manifestação durante a inauguração do restaurante universitário do campus Maracanã. Os manifestantes protestavam contra o preço das refeições, que irão custar R$ 3, valor bem acima do cobrado em outros restaurantes mantidos por universidades públicas.

Diga-se, de passagem, o bandejão na UERJ é privatizado, pois será administrado pela empresa Stillus e terá controle do acesso através de cartões de identificação, catracas e dispositivos de leitura mantidos pelo banco estrangeiro Santander.

Durante o protesto, os estudantes foram impedidos de entrar no bandejão por truculentos bate-paus travestidos de ‘seguranças’ que agrediram vários manifestantes. Os estudantes não recuaram e fizeram um cordão humano impedindo os presentes na festa restrita promovida pela reitoria de saírem local.

A reportagem do AND esteve na manifestação e conversou com os manifestantes.

- Não foi divulgada nenhuma nota da UERJ informando o preço… Muitos alunos precisam passar o dia inteiro na UERJ e não tem uma alimentação digna pra se fazer… Muitos centros acadêmicos não têm uma copa e o preço da refeição não é muito acessível – disse o estudante de Pedagogia, Luiz Felipe.

- A gente estava protestando pacificamente e ele [segurança] disse categoricamente: “Nós estamos aqui para dar porrada em estudante mesmo”. Nossa causa é justa… e eles não querem deixar a gente nem fazer o ato pacífico… Eles não têm nenhuma proposta para nossa reivindicação. Os alunos são deixados de lado. Eles querem transformar isso aqui numa guerra pra sair nos jornais, na mídia burguesa, que ‘os estudantes agridem funcionários’ – protesta o estudante de História, Hugo Müller.

Segundo os estudantes, o gerente estadual Sérgio Cabral, que estaria presente, cancelou sua participação por medo dos protestos. O vídeo da manifestação feito pelo repórter Patrick Granja está disponível no blog da redação do jornal: anovademocracia.com.br/blog.


Universidade Estadual de Maringá
Ocupação por melhorias no ensino e no RU

Centenas de estudantes ocuparam a reitoria da Universidade Estadual de Maringá (UEM), no estado do Paraná, no dia 25 de agosto. A ocupação ocorreu logo após uma assembleia com o reitor Júlio Santiago Prates Filho para discutir os problemas no Restaurante Universitário (RU) e as políticas de sucateamento do ensino público.

Em protesto, os estudantes da UEM exigiam melhorias no RU, a instalação de restaurantes em todos os campi da Universidade e a contratação de mais professores titulares pela instituição. Os manifestantes denunciaram que os seguranças da UEM teriam usado aparelhos de choque para deter a manifestação estudantil.

No dia 2 de setembro a reitoria foi desocupada. Durante os oito dias de luta, o movimento estudantil da UEM demonstrou combatividade e capacidade de organização. As assembléias contaram com a participação de cerca de 2 mil pessoas. Um dia antes da desocupação, a reitoria foi obrigada a atender as reivindicações impostas pela mobilização.

Universidade de Brasília
Reitoria ocupada

Em 13 de setembro, centenas de estudantes da Universidade de Brasília (UnB) protestaram e ocuparam a reitoria contra a demora nas obras do campus de Ceilândia.

Há três anos os estudantes estão tendo aulas no campus improvisado no Centro de Ensino Médio nº 4, em Ceilândia Sul. A construção dos blocos Unidade de Ensino e Docência e Unidade Acadêmica foram licitadas no segundo semestre de 2008. A empresa que venceu a licitação tinha 300 dias para concluir as obras, mas só concluiu a primeira etapa das construções em junho deste ano que, mesmo assim, foram entregues inacabadas.

Ao chegarem na entrada da reitoria, os estudantes foram recebidos com truculência pelos seguranças da UnB, mas não se intimidaram e ocuparam o prédio. O movimento estudantil da UnB promete se manter mobilizado enquanto não tiver garantias de que as obras dos prédios do campus Ceilândia vão ser concluídas.


Universidade Federal de Mato Grosso
Manifestação por melhorias

Por volta de 800 estudantes da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT) ocuparam a reitoria na manhã do dia 15/9 exigindo melhorias no ensino e na estrutura da universidade. Uma das reivindicações é a garantia de 10% do PIB para ser distribuído entre as instituições de nível superior.

Além disso, os universitários exigem a reabertura do Restaurante Universitário e da biblioteca; ampliação do número de bolsas; construção do hospital universitário; abertura de vagas para a Casa dos Estudantes Universitários; construção da creche para filhos de servidores e estudantes; e acessibilidade para os alunos portadores de necessidades especiais.

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Ato de indignação! Queima do REItor!


Participe da confecção dos bonecos dos seguintes capachos e pelegos da reitoria:

FRANCISCO ESTÁCIO
CIDINHA
DETTONI
ALMEIDA
MACIEL


Ajude também na confecção do boneco vassalo do MEC, REItor José Januário de Oliveira Amaral.

Estes bonecos serão queimados pelos estudantes em ato de repúdio, indignação e revolta.


FORA JANUÁRIO!
POR UMA UNIVERSIDADE DEMOCRÁTICA!

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Comunicado acadêmicos UNIR - Campus Ariquemes

Os acadêmicos do curso de Engenharia de Alimentos da Universidade Federal de Rondônia–Campus Ariquemes vem comunicar à população a paralisação dos estudantes que teve início no dia 20 de Setembro de 2011.

O movimento acadêmico iniciou-se a partir do esgotamento e revolta dos alunos pelo descaso, falta de compromisso e constantes promessas até então não cumpridas, por parte da reitoria.

Atualmente o curso de Engenharia de Alimentos encontra-se em condições mínimas de funcionamento, com a escassez de laboratórios, acervo bibliográfico e insuficiência de professores. As aulas práticas são realizadas em uma sala de aula adaptada,o caso é tão extremo que utilizamos uma panela de pressão como autoclave, e uma caixa de isopor como estufa, dentre outros improvisos, colocando em risco as nossas vidas.

O descaso e a injustiça na Universidade é tão absurdo que foge dos princípios éticos e morais. Ajude-nos a termos voz. Contamos com esta oportunidade.

Estudantes de Engenharia de Alimentos - Campus de Ariquemes

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ESTUDANTES DE JI-PARANÁ ADEREM AO MOVIMENTO

No dia 27 de setembro de 2011 os estudantes da Universidade Federal de Rondônia do campus de Ji-Paraná se reuniram em assembléia previamente convocada para tratar da pauta de adesão total dos acadêmicos à greve geral. Levando em consideração o curso de Física que já estava em regime de greve há mais de uma semana.

Os representantes dos cursos de Engenharia Ambiental, Estatística, Licenciatura em Educação Básica Intercultural, Matemática e Pedagogia apresentaram as definições pré-definidas de cada curso, e logo a assembléia tomou caráter deliberativo seguindo as assembléias gerais dos campi universitários da UNIR que se encontram em greve.

Apesar da coação que a reitoria vem fazendo com os professores, principalmente os professores em estágio probatório e refletindo nos estudantes, a mobilização se torna cada vez mais espontânea e legítima não é a toa que na assembléia estavam estudantes de todos os cursos do campus de Ji-Paraná.

Isso tudo desmente as falácias da Reitoria que tenta sustentar a afirmação que a greve é parcial. Os campi de Porto Velho, Rolim de Moura, Guajará-Mirim, Ji- Paraná estão em greve geral dos estudantes! Os campi de Vilhena, Ariquemes e Cacoal, estão em greve e paralisação parcial, mas já há indicativos de greve geral. É nítido que o Reitor Januário Amaral, não tem nenhuma condição de continuar como administrador superior desta universidade são mais de uma década trazendo decadência e desmantelamento a UNIR, expressando e fazendo funcionar todos os desmandos do MEC e do governo federal.

Transcrevemos abaixo os termos do Termo de Ajustamento de Conduta que este mesmo Reitor Januário Amaral assinou com os estudantes, concernentes ao campus de Ji-Paraná.

VIGÉSSIMA SESSÃO - DO CAMPUS DE JI-PARANÁ
CLÁUSULA I
A Reitoria irá executar um projeto e destinará recursos para construção de uma quadra de
esportes no campus de Ji-Paraná.
CLÁUSULA II
A Reitoria irá construir uma nova Biblioteca no Campus de Ji-Paraná.
CLÁUSULA III
A Reitoria destinará parte das 5.000 mil novas cadeiras, 1.000 novos quadros brancos e 1.000
mesas de professores para as salas de aula do campus de Ji-Paraná.
CLÁUSULA IV
A Reitoria se compromete a agilizar o processo de término e entrega do prédio do curso de
Engenharia Ambiental de Ji-Paraná.

De acordo com os estudantes somente a cláusula IV foi parcialmente cumprida já que mais da metade das salas do prédio do curso de Engenharia Ambiental não estão funcionando, por falta de mesas e cadeiras além de iluminação e refrigeração.

A solicitação de afastamento do reitor, não deixará de lado as reivindicações que os estudantes já possuem, por isso continuaremos exigindo melhorias imediatas para o bom funcionamento das atividades acadêmicas. Como primeira atividade da greve, em Ji-Paraná, os estudantes convocaram a sociedade civil para manifestação nesta quinta-feira às 8h com concentração no campus universitário de Ji-Paraná, percorreram ruas e avenidas do primeiro distrito de Ji-Paraná, e os professores da UNIR/Ji-Paraná definem se também cruzam os braços ou não em assembléia. No mesmo horário os estudantes realizam um teatro na Praça da Bíblia, centro de Ji-Paraná, onde explicam à população às suas reivindicações.

Nesta quinta-feira, os estudantes do campus de Vilhena realizarão Assembléia para decidir pela adesão à Greve, já que o curso de Letras daquele campus já aderiu ao movimento de Greve. Os estudantes do campus de Cacoal se reunirão nesta sexta-feira. Após 15 dias de greve, o quadro de greve na UNIR é:
QUADRO DA GREVE NA UNIR
EM 29/09/2011 – 15º dia de Greve

Campus de Porto Velho – Paralisação Total (Professores e estudantes)
Campus de Rolim de Moura – Paralisação Total (Professores e estudantes)
Campus de Guajará-Mirim – Paralisação Total (Professores e estudantes)
Campus de Ji-Paraná – Paralisação Total de Estudantes (Professores decidirão em Assembléia na segunda-feira)
Campus de Vilhena – Paralisação parcial – Curso de Letras – Hoje ocorrerá assembléia geral dos estudantes
Campus de Ariquemes – Paralisação parcial dos estudantes – Engenharia de Alimentos
Campus de Cacoal – Paralisaram por 01 dia em apoio à Greve – Assembléia na sexta-feira com estudantes.

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GREVE NA UNIR: CLIMA ESQUENTA COM ACUSAÇÕES DE PORTA-VOZ DA REITORIA EM RÁDIO DE ROLIM DE MOURA E PRÓ-REITOR NÃO APARECE NO CAMPUS

Um dos porta-vozes do Reitor no Campus de Rolim de Moura, Zairo Pinheiro, em entrevista à Rádio Liberdade FM, no programa Ponto de Educação, na última segunda-feira, 26 de setembro, ao meio dia, acusou os professores e estudantes em greve de “não pensar”. Só entra em greve quem não pensa, foi enfático no programa: “A MINHA CONCEPÇÃO É QUE PROFESSOR UNIVERSITÁRIO NÃO TEM NADA HAVER COM O MOVIMENTO GREVISTA [...] PARA O PROFESSOR ADERIR A GREVE ELE DEVE PARAR DE PENSAR”. Questionado pelo prof. Dr. Fabrício Moraes de Almeida, da situação em que se encontra a UNIR, disse Zairo que os professores “pensam como professores de segundo grau”, e ainda, “Einstein produziu sem laboratório nenhum”, acusando os colegas de não fazerem pesquisa por que não quererem. Professores do Ensino Médio ficaram revoltados com o termo utilizado por Zairo, sentindo-se ofendidos com as afirmações. “Um indivíduo que não sabe que mudou a nomenclatura de 2º grau para Ensino Médio, dizer que é professor Universitário é um absurdo! Como ele conseguiu passar nesse concurso de professor efetivo da UNIR?”, afirmou um professor da rede pública estadual presente no protesto. “Este tipo de discurso preconceituoso, desinformado e autoritário, me faz apoiar os colegas da UNIR, estudantes e professores, que estão na luta em defesa da Educação Pública”, concluiu um professor da Escola Carlos Drummond de Andrade, de Rolim de Moura. 

ENTREVISTA: http://dceunir.blogspot.com/2011/09/perolas-de-um-professor-da-unir-zairo.html.

Outro fato que não agradou os manifestantes foi o fato do Pró-Reitor de Planejamento, que havia agendado reunião no campus, não ter comparecido. Em Nota, a reitoria informou que na terça-feira, estaria presente pró-reitores para discutir sobre “Plano de Saúde”, contudo, estes não compareceram no campus e no seu lugar, apenas um técnico da Unir de Porto Velho, Júnior Siqueira, tentou realizar reunião mas foi alvo de protestos dos estudantes e professores em Greve que realizaram panelaço com panelas, tambores e apitos.

REITOR EXPULSO DE GUAJARÁ-MIRIM

A estratégia da Reitoria da UNIR é a de tentar conter o movimento, com reuniões por campi. Em Guajará-Mirim, o reitor Januário Amaral, simultaneamente à agenda de Rolim de Moura, tentou coagir professores a desistirem da Greve e ao ser interpelado por estudantes do campus sobre a pauta de reivindicações, titubeou sem dar maiores informações concretas. “Só promessas”, enfatizou uma das representantes do movimento de Greve dos estudantes. Ao som de vaias e de “Fora Januário”, acabou sendo expulso do campus pelos acadêmicos.

Seguindo a mesma estratégia, o reitor anunciou que se reuniria em assembléia com estudantes, que já haviam informado que compareceriam à reunião em Porto Velho, na UNIR Centro, prédio da Reitoria; mas foram impedidos de entrar por policiais federais e um efetivo da Polícia Militar, que teve aval de Confúcio Moura, colega de partido de Januário. Estudantes acusaram o reitor de tentar enganá-los.

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NOTA: REItor convoca reunião, não recebe estudantes e chama efetivo policial


Porto Velho, 29 de setembro de 2011

1- No dia 27 de setembro, o Reitor da UNIR, Januário da Amaral, publicou nota no sítio da universidade, sob o título “UNIR reitera convite ao Comando de Greve para assembleia”, onde explicita que os professores se recusam a negociar e reitera o convite ao Comando Geral de Greve dos Professores e Alunos para assembleia no auditório da UNIR-Centro amanhã, 28/09/2011, às 16 horas”.

2- Respondemos no ofício nº010/2011 confirmando presença na reunião convocada levando em conta os termos estabelecidos para a reunião pelo próprio Reitor, ou seja, que a reunião seria no formato de assembleia e aberta a todos. Porém, no horário e data marcada fomos impedidos de entrar na UNIR-CENTRO por cerca de 30 policiais(entre Polícia Federal e Polícia Militar). Repudiamos tal atitude fascista, covarde e antidemocrática!

3- Como se não bastasse o REItor retirou do sítio oficial da universidade a tal convocatória. Quem quiser conferir pode acessá-la no Blog do DCE(http://dceunir.blogspot.com/p/documentos-greve-geral-2011.html). Repudiamos as tentativas de ludibriamento da sociedade e da comunidade acadêmica ao retirar o comunicado do site oficial, evidenciando má-fé e uma clara intenção de se safar das negociações com os estudantes.

4- Repudiamos ainda o papel do governador Confúcio Moura(PMDB) em aceitar enviar a Polícia Militar armada para reprimir estudantes que lutam por seus justos direitos e na defesa da universidade.

5- Em Assembleia Geral os estudantes analisaram a resposta do REITOR às pautas de reivindicações e constataram que nada fora resolvido de fato. Não passava de novas promessas e novas tentativas de livrar-se da responsabilidade do caos instalado na instituição. Diante desta situação uma nova pauta foi aprovada e colocada como condição para retomada das negociações: Que o Prof. José Januário de Oliveira Amaral seja afastamento da Reitoria da UNIR e a Vice-Reitora assuma seu posto até que seja feito a apuração de todas as supostas irregularidades.

6 - Por esses e por muitos outros motivos exigimos o afastamento do REItor. Entre os estudantes ele não tem representatividade alguma e muito menos condições de permanecer como reitor da universidade.

7- Hoje ele nos acusa de estarmos fazendo política. Sempre fizemos política e em nenhum momento negamos isto, porém diferente do que estão acostumadas pessoas como ele que tem seus cargos nomeados, não defendemos interesses eleitoreiros de nenhum partido político ou grupo de poder, pelo contrário combatemos veementemente este tipo de prática canalhocrática. Não nos meçam por suas medidas!

8- Nosso movimento tem a característica do NOVO Movimento Estudantil que tem se espalhado pelo Brasil inteiro em resposta aos ataques do governo federal e seus fantoches reitores contra o ensino público. Somos do Movimento Estudantil independente e combativo, que luta por uma transformação profunda na estrutura das universidades e escolas, bem como de toda a sociedade e da vida do povo brasileiro. E assim permaneceremos! No caminho da luta e na defesa intransigente e incessante da universidade pública, gratuita, verdadeiramente democrática, de qualidade e que sirva aos interesses do povo.

9- Seguiremos firmes na defesa da democracia na universidade até o afastamento do REItor. Os estudantes já não pedem, exigem: FORA JANUÁRIO!


Comando Geral de Greve dos Estudantes da UNIR

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Estudantes da UNIR confirmam presença na reunião com o reitor

Porto Velho, 28 de setembro de 2011


O Comando Geral de Greve dos Estudantes da UNIR torna público que conforme decisão da Assembleia Geral dos estudantes realizada ontem(27) em Porto Velho, onde foi feito avaliação da resposta da Reitoria aos estudantes, compareceremos na reunião aberta convocada pela Reitoria da UNIR nesta quarta-feira(28) às 16:00 horas no auditório da UNIR CENTRO.

Sempre estivemos abertos à negociação, quem se nega à negociar é o REItor, que diz já ter atendido às pautas sem nem mesmo sentar com o comando de greve.

Greve se fortalece nos campi do interior:

Pela manhã de ontem(27) em Rolim de Moura os estudantes “expulsaram” com palavras de ordem e fogos os puxa sacos do reitor que foram até o campus para tentar convencer os estudantes e professores a encerrar a greve.

Ao mesmo tempo em Ariquemes, que tinha recebido o reitor na segunda-feira(26), acontecia assembleia com estudantes do curso de Engenharia de Alimentos que decidiram manter a greve, contando ainda com a adesão de professores do curso.

A tarde os acadêmicos de Guajará Mirim receberam o REItor Januário do Amaral em seu campus para negociação. Após muita discussão e ao ver que ele só promete e nada resolve, os estudantes ao coro de “Fora Januário!” encerraram a reunião e mantiveram a Greve por tempo indeterminado.

A noite os estudantes de todos os cursos do campus de Jí-Paraná reunidos em Assembleia Geral aderirão à em Greve Estudantil.


É Greve Geral contra os desmandos da Reitoria
e do Governo Federal/MEC contra as universidades públicas!


Comando Geral de Greve dos Estudantes da UNIR

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Assista a entrevista de Léo Ladeia com Comando Geral de Greve no Camera 11

Leo Ladeia entrevista Comando Geral de Greve no Camera 11:




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Vídeos da manifestação do dia 20 de setembro em Porto Velho-RO

Vídeos da manifestação realizada pelos estudantes em Porto Velho no dia 20 de setembro:

Greve Estudantil UNIR 20.09.11:

GREVE NA UNIR: CONFIRA VÍDEO DA PASSEATA DE ESTUDANTES EM PORTO VELHO:

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Charge do "REItor trabalhando"

Charge do REItor trabalhando:

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Moção de apoio dos grevistas do Instituto Federal de Brasília à greve na UNIR

Prezado(a)s colegas,

Em nome do Comando Local de Greve do Instituto Federal de Brasília(IFB), apresentamos Moção de Apoio a greve dos servidores da Universidade Federal de Rondônia.

Entendemos que educação não combina com corrupção e nem tão pouco com ditadura.

Aqui em Brasília, técnicos administrativos e docentes estão em greve há 40 dias por reposição das perdas salarias, democratização na rede federal de educação profissional e por 10% do PIB para a educação, dentre outras questões.

Abraços.

“Não basta saber ler que Eva viu a uva. É preciso compreender qual a posição que Eva ocupa no seu contexto social, quem trabalha para produzir a uva e quem lucra com esse trabalho.”
Paulo Freire


COMANDO DE GREVE LOCAL DO IFB

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NOTA DO COMANDO DE GREVE DOS ESTUDANTES: REItor Mente na Imprensa!

Porto Velho, 26 de setembro de 2011


1 - Reitor mente, mente, descaradaMENTE na imprensa:

Nos últimos dias temos visto na imprensa de Rondônia que o REItor Prof. Januário do Amaral ao dar entrevistas tenta inutilmente num ato de desespero esconder que o movimento de greve, principalmente de estudantes, tem se expandido e se fortalecido em todos os campi da UNIR.

Afirmou numa entrevista a um jornal no dia 23/09 que “não é a universidade toda que está em greve e sim uma minoria”. Em nota oficial do dia 21/09 disse que “as atividades administrativas e acadêmicas nos campi de Ariquemes, Ji-Paraná, Cacoal e Vilhena continuam normalmente” e que em Porto Velho “alguns cursos mantem as aulas regularmente”. Ora, essas afirmações só  comprovam que o REItor não conhece a realidade da universidade, não visita os campi da UNIR, e portanto, tergiversa sobre a realidade.

Hoje são 3 campi em greve geral (Porto Velho, Guajará Mirim e Rolim de Moura) os quais somados são maioria da universidade. Na ultima semana os cursos de Engenharia de Alimentos de Ariquemes, Letras de Vilhena e Física de Jí-Paraná aderiram à greve, além do campus de Cacoal que se encontra em estado de paralisação geral.

A greve se estende à todos os campi da UNIR e é construída por todos os estudantes e professores, portanto, o Sr. Januário do Amaral mente quando diz que a greve é feita por “uma minoria”, que é “parcial” e que é coisa de “um grupo de alunos”. Muito pelo contrário, a greve tem crescido e tomado proporções nunca vistas na história da UNIR.

A revolta é generalizada! A greve segue se desenvolvendo, os e cursos e campi que ainda não paralisaram completamente estão se organizando e realizando assembleias gerais para construir suas pautas de reivindicações e deliberar sobre a greve, como Jí-Paraná que fará nesta terça-feira (27).

2 – REItor  tenta enganar a comunidade acadêmica com respostas evasivas:

O REItor januário disse que os grevistas não querem diálogo, mas foi ele que não compareceu à reunião convocada previamente pelos estudantes. Além disso, foi à imprensa para nos atacar e dizer que já “atendeu à 95% das reivindicações”. Parece piada, mas não é.

O REItor teve o cinismo de responder à enorme e complexa pauta de reivindicações “por meio do site da Unir”, colocando o “seu ponto de vista” como diz na nota oficial. Um verdadeiro absurdo! Como se não bastasse não ter sentado para debater democraticamente os problemas e possíveis soluções, o reitor não dá e nem pode dar concretude na resolução dos problemas, dando respostas superficiais. O documento denominado “Resposta da Reitoria à pauta dos alunos” foi escrito com a mesma arrogância, ironia e descaso com que a Administração Superior da UNIR trata os estudantes, técnicos e professores, mentindo sobre a existência de laboratórios, se esquivando das suas responsabilidades e dizendo que tudo já está “encaminhado”, “previsto” ou “em licitação”.

Em meio a crise política e financeira da UNIR, evidenciada pelo abandono e sucateamento progressivo da infra-estrutura dos Campi, o REItor não hesita em declarar publicamente nos meios de comunicação, que o orçamento da UNIR é insuficiente para atender as demandas geradas pela implementação dos novos cursos. Estranhamos, no entanto, que neste contexto de restrição orçamentário e em plena Greve Geral, o REItor assinou EMPENHO da compra de um terreno em Rolim de Moura no valor de R$ 7 milhões, quando o referido terreno foi avaliado pela CEF no VALOR MÁXIMO de R$ 1,5 milhões. Constatou-se ainda que o imóvel está alugado por 5 anos, que está em litígio, portanto sub judice.

Tendo sido advertido pelo Ministério Público Federal(MPF) para evitar tal aquisição, o Reitor ignora a recomendação do MPF e está adquirindo o imóvel. Exigimos do MPF a imediata investigação sobre as virtuais irregularidades que envolvem a aquisição deste imóvel.

3 - Restaurante Universitário na UNIR:

Em setembro de 2008 a reitoria assinou um TAC(disponível em: http://dceunir.blogspot.com) com os estudantes ao término da greve estudantil assumindo uma série de compromissos e de prazos para o cumprimento das reivindicações. No entanto a maioria das clausulas assumidas e assinadas por ele não foram cumpridas. Por exemplo a Clausula III da Primeira Sessão deste TAC o REItor se compromete em buscar recursos até o final de outubro de 2008 com a finalidade de implementar o Restaurante Universitário(RU) no campus de Porto Velho e em três campi do interior. Neste momento, por que estamos em greve, promete novamente os recursos para construção do prédio do RU. O que ele esquece é que temos prédio, basta ampliá-lo. O que exigimos são recursos para a gestão do RU, para que se tenha subsídios no valor da refeição, barateando o custo da alimentação.

4 – Não queremos salafrário! Fora Januário, REItor autoritário!

Já estamos cansados das promessas deste REItor déspota que administra a UNIR através de decretos(ad-referendum). Já são quase 13 anos de José Januário do Amaral na Administração Superior da UNIR. Treze anos de subserviência ao MEC/Governo Federal, dizendo sim para os  projetos de desmonte das universidades públicas e fazendo vistas grossas aos cortes de verbas. O Januário tenta culpar o MEC por não dar condições para elevar a qualidade da universidade, no entanto ele nada faz contra tais desmandos, provando ser um verdadeiro capacho, nomeado(reitor é cargo escolhido pelo ministro) e mandado pelo MEC.

Foram oito anos como vice-reitor, neste período foi presidente da fundação RIOMAR, inclusive com várias denuncias de irregularidades ainda nesta época, e quase 5 anos como REItor, acumulando  inúmeras denúncias e constatadas várias pelo Tribunal de Contas da União(TCU) e Corregedoria Geral da União(CGU).

Chega! Agora é Fora Januário! Exigimos o afastamento imediato do REItor Januário do Amaral para que desta forma o TCU, CGU acompanhado pelo MEC possam realizar apuração inloco das inúmeras denúncias de irregularidades dentro da administração da UNIR e da Fundação Riomar.

Disponibilizamos o relatório da auditoria da gestão de 2010 da UNIR produzido pela CGU no Blog (http://dceunir.blogspot.com) do DCE/UNIR junto com outros documentos para quem quiser consultar.

Fora Januário do Amaral!
É Greve Geral contra o desmantelamento das universidades públicas!
Viva o Movimento Estudantil Combativo e independente da UNIR!

Comando Geral de Greve dos Estudantes da UNIR

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PÉROLAS DE UM PROFESSOR DA UNIR - ZAIRO CARLOS PINHEIRO: ALGUNS SENTAM EM POLTRONAS QUE LHE SÃO CONFORTÁVEIS


 

Parte 2:


Hoje, dia 27 de setembro de 2011 não fosse a situação cômica por parte de um dos entrevistados na Rádio Educativa FM 94,5, seria indignante. Ainda bem que o hilário e o ridículo foram maiores.

Dois professores da Universidade Federal de Rondônia, lotados no Campus de Rolim de Moura, o Dr. Fabrício Moraes de Almeida e o Ms. Zairo Carlos Pinheiro, concederam entrevista à Rádio Liberdade, no programa Ponto de encontro com a educação, em que era tratada a situação da Universidade Federal de Rondônia (UNIR), especialmente no que diz respeito a greve geral deflagrada no dia 14 de Setembro de 2011, culminando no último dia 20 de setembro no movimento FORA JANUÁRIO.

A ideia era que a livre expressão estivesse presente. Desse modo, o professor Fabrício expôs as razões da greve, a pauta de reinvindicações construída coletivamente em Rolim de Moura e em Porto Velho.

Já o professor Zairo, manifestou-se contrário a greve, direito dele e de todos que assim desejarem. O que não é direito de ninguém a desqualificação dos colegas professores universitários de maneira geral com uma visão generalizante ao insinuar que quem está em greve não PENSA ou ainda deve parar de PENSAR. Isso inclui não apenas os professores da UNIR, mas todos aqueles que se manifestam utilizando a greve como instrumento legítimo e legal na defesa de seus direitos (previsto constitucionalmente). Na mesma direção afirmou que a maior parte de nossos professores pensam como professores de Segundo Grau,como se os professores do Ensino Médio tivessem uma conduta inadequada, simplesmente por serem da educação básica.

Ao afirmar que existem profissionais na UNIR que possuem dedicação exclusiva e ministram aulas em Instituições privadas seria oportuno e um gesto de cidadania do denunciante informar ao Ministério Público Federal a situação que tanto lhe incomoda.

Neste momento coloco-me a refletir, já que não penso, assim como tantos outros, como posso escrever esse texto? Bom, deixemos a ironia de lado e vamos ao que interessa.

Para este professor não são necessárias condições mínimas de trabalho, afinal o magistério é para ele comparável ao sacerdócio, como professora de História da Educação lembro ao caro colega que essa concepção já foi ultrapassada há muito tempo, ou seja, a docência é PROFISSÃO.
Algumas afirmações:

ZAIRO: DIRETO AO PONTO (PROFESSOR ZAIRO): “A MINHA CONCEPÇÃO É QUE PROFESSOR UNIVERSITÁRIO NÃO TEM NADA HAVER COM O MOVIMENTO GREVISTA [...] PARA O PROFESSOR ADERIR A GREVE ELE DEVE PARAR DE PENSAR.”

ZAIRO: PROFESSOR QUANDO É DECENTE EM SUA PESQUISA EM SUA DOCÊNCIA ELE VAI LEVAR O MUNDO PRA FRENTE [...]

Lembro ao caro colega que do quadro efetivo do departamento de História da Unir (Rolim de Moura) existe um doutor e duas professoras doutorandas, ou seja, exceto o senhor ZAIRO, os demais tem ou estão no doutorado, algo que por si só pressupõe pesquisa e por sua vez decência. Além disso, somos membros de grupos de pesquisa devidamente registrados no cnpq, ainda que não haja financiamento algum por parte da UNIR.

O colega de departamento desqualificou todos os professores ao afirmar que os problemas que se apresentam são em sua maioria responsabilidade dos docentes. Desconsiderou a ingerência existente na instituição.

Agora uma pergunta: Tamanha defesa (em forma de pérola) expressa em público, significa mais do que um manifesto contra a greve é indiciária da qualidade dos que defendem a manutenção da atual reitoria.

Se pensar é manifestar tais pérolas, vou continuar não pensando. Tal ponto de vista é ofensivo a todos,mesmo os que não aderiram ao movimento. A partir de concepções dessa natureza é possível compreender o nível argumentativo que sustenta a atual Administração da UNIR e por consequência o desmantelo que afeta a Universidade, gerando o FORA JANUÁRIO.

CONTINUEMOS SEM PENSAR rsrsrs.
OUÇAM A ENTREVISTA.
Adriane Pesovento.

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NOTA PÚBLICA - Curso de direito de Porto Velho aprova paralisação

Os acadêmicos do Curso de Direito da Fundação Universidade Federal de Rondônia, campus Porto Velho, motivados pelas manifestações grevistas que vem ganhando força ao longo das duas últimas semanas, reuniram-se em Assembleia Geral Extraordinária no último dia 22 de setembro para discutir acerca da greve e deliberar as ações a serem tomadas.

Inicialmente é necessário informar à sociedade rondoniense acerca das lutas estudantis travadas pelos acadêmicos do Curso de Direito, as quais retomam ao ano de 2007, quando a Unir aderiu ao questionado Programa de Apoio a Planos de Reestruturação e Expansão das Universidades Federais – Reuni.
Quanto ao curso em questão, as mudanças foram substanciais. O número de vagas anuais, anteriormente em 40 (quarenta), mais que dobrou, totalizando 100 (cem) vagas. A expansão do número de vagas não foi acompanhada da estruturação necessária, tendo-se em vista que as condições do curso já não atendiam satisfatoriamente ao quantitativo anterior.

Foi nesse contexto que os acadêmicos se mobilizaram para cobrar junto à Reitoria a estrutura mínima ao curso, de forma a possibilitar a posterior expansão. À época, havia insuficiência de salas, número ínfimo de professores e acervo bibliográfico desatualizado. Mais grave, a ausência do Núcleo de Prática Jurídica, local constante das diretrizes básicas para graduação em Direito do Conselho Nacional de Educação, em que se dá parte do estágio curricular supervisionado por meio do atendimento de demandas da comunidade.

A representação dos acadêmicos, na oportunidade, reuniu-se com o Reitor, Prof. José Januário Amaral, o qual se comprometeu em viabilizar as melhorias necessárias. Entre elas, a construção de bloco próprio e exclusivo para o Direito, a realização de concurso público para preenchimento de vagas de docente e a aquisição de livros. Ficou acordado que, caso ausentes tais melhorias, a oferta de vagas para ingresso seria reduzida ou mesmo suspensa.

Infelizmente as demandas não foram atendidas, o que culminou em nova mobilização acadêmica e na apresentação de denúncia ao Ministério Público Federal, onde atualmente tramita Inquérito Civil Público a respeito dos fatos narrados.

Desde então o curso obteve alguns avanços. Houve a construção de novas salas, ingresso de professores e uma implantação tímida do Núcleo de Prática Jurídica. Todavia, muito ainda precisa ser feito para se chegar ao patamar desejável.

O Curso de Direito não está alheio às dificuldades enfrentadas pela maioria da comunidade acadêmica. Portanto, a Assembleia Geral Extraordinária decidiu pela paralisação temporária das atividades discentes entre os dias 24 de setembro e 1.º de outubro.

Os motivos determinantes dessa decisão foram:

a. Precárias condições de infraestrutura do campus, como a falta de manutenção das instalações e equipamentos, falta de iluminação, insuficiência dos serviços de limpeza e vigilância, escassez de espaço para estacionamento e baixa qualidade dos serviços postos ao público (cantina e fotocopiadora). Mais ainda, a inexistência de salas em quantidade adequada, condição básica para o ensino;

b. A coexistência, no curso, de três Planos Políticos Pedagógicos, dois deles pendentes de aprovação do Conselho Superior Acadêmico – Consea, e ainda não devidamente implementados pelo Departamento de Ciências Jurídicas, o qual não possui condições de oferecer todas as matérias no tempo e forma devidos;

c. A insuficiência dos recursos pedagógicos necessários à formação acadêmica, como acervo bibliográfico atualizado, funcionamento pleno do Núcleo de Prática Jurídica e orientadores suficientes às atividades de pesquisa e extensão.

Questões semelhantes às que inicialmente levaram à deflagração do momento de greve estudantil vivido pela Universidade.

Durante a semana de paralisação, serão realizadas palestras, debates e atividades culturais, visando promover a discussão sobre a atual situação da Unir e do curso, suas necessidades e as possíveis soluções, conforme programação em anexo. Ao final será elaborada uma Carta Aberta que consolidará os resultados obtidos. Toda a comunidade acadêmica e sociedade civil estão convidadas a participar das atividades programadas. Os interesses são comuns em contribuir para a construção da Instituição Pública de Ensino Superior ideal, a qual formará as gerações futuras.

A paralisação tem como objetivo evidenciar que o Corpo Discente do Curso de Direito não se irá calar face às omissões e arbitrariedades dos gestores públicos à frente da Universidade Federal de Rondônia. E, nesse sentido, sempre buscará promover o diálogo e o consenso, a fim de que se tomem medidas concretas para a construção de um Ensino Superior de excelência.

Porto Velho, 26 de setembro de 2011.


COMISSÃO DE PARALISAÇÃO

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Ato Show Sexta(23/09) na UNIR-CENTRO


Todos ao Ato Show nesta sexta-feira dia 23 de setembro a partir das 17h na UNIR-CENTRO.

Protesto, música e apresentação de Teatro.


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É GREVE GERAL CONTRA O DESMANTELAMENTO DA UNIR! - Panfleto


Estamos em greve desde a última quarta-feira(14/09), quando mais de 500 estudantes lotaram o auditório Paulo Freire no campus da Universidade Federal de Rondônia(UNIR) de Porto Velho e aprovaram, por unanimidade, GREVE GERAL dos estudantes por tempo indeterminado. Os professores também entraram em greve no mesmo dia pela manhã.

Após a aprovação da greve, os estudantes se dirigiram à UNIR-Centro (REItoria) e lá fizeram uma grande manifestação para anunciar à sociedade que estão em GREVE e que não abaixarão suas cabeças diante dos desmandos do Governo Federal/MEC e da REItoria da UNIR.

No dia 15/09, os estudantes e professores do campus de Rolim de Moura aderiram à greve e paralisaram as atividades em todos os cursos.

No dia seguinte(16/09), foi a vez dos estudantes do campus de Guajará Mirim. Em ato de protesto, fecharam a BR-425 e anunciaram adesão à greve estudantil em todos os cursos.

A UNIR está em RUINAS:

Desde 2007, o governo federal, através do REUNI, vem aprofundando a precariedade nas universidades brasileiras. Na UNIR, os últimos 4 anos foram marcados pela criação de 17 novos cursos e ampliação das vagas já existentes, enquanto que a estrutura de salas de aulas, laboratórios, restaurantes, banheiros e bibliotecas continuaram praticamente as mesmas. Durante este período, a expansão irresponsável gerada pelo REUNI, fez com que o número de alunos na UNIR aumentasse em 55%, correspondendo a cerca de três mil novos estudantes.

Além disso, o número de professores não atende nem de longe às necessidades da Universidade. Existe uma defasagem de mais de 200 profissionais. Quanto aos técnicos, a situação é pior, pois de 2007 até 2010 foram contratados somente 14 novos funcionários.
Nossa universidade nunca esteve tão suja, abandonada, sucateada e jogada às traças. Falta tudo! Faltam salas de aula, faltam dezenas de laboratórios, livros, Restaurante Universitário, Hospital Universitário, moradia estudantil, bolsas de assistência estudantil, material de limpeza e higiene etc e etc. Os banheiros, bebedouros, recolhimento do lixo e limpeza dos campi são vergonhosos e cada dia piores. Os campi se tornaram verdadeiros campos de obras, com construções abandonadas por todo lado, sendo que várias delas são do REUNI e dependiam de recursos que não vieram e não virão.

Pra piorar, no início do ano, o governo Dilma(PT) anunciou que não seria contratado nenhum servidor público em 2011, cortou do orçamento da educação, de 2011, o valor de 3,1 bilhões, reduziu em 50% os gastos com custeio(diárias, assistência estudantil e material de consumo) das universidades e proibiu a contratação de novos servidores. Seu discurso prega melhorias, mas no fundo retira verbas do ensino público, injetando estas no ensino privado.

Não descansaremos até a vitória!

CHEGA! Estamos cansados de esperar por algo que não virá sem luta. Exigimos todos os nossos direitos! Queremos e não descansaremos até conquistar todas a nossas reivindicações. Uma nova universidade é necessária e que essa sim tenha qualidade, seja de fato democrática, gratuita e que sirva ao povo trabalhador e não à interesses eleitorais, empresariais ou de grupos de poder.

Já estamos cansados das promessas deste REItor déspota que administra a Universidade via ad-referendum, remontando ao o Regime Militar. Exigimos transparência, autonomia e participação equitativa na gestão da universidade, os estudantes não só podem como devem participar com maior peso nos conselhos superiores.

Porto Velho, 19 de setembro de 2011.

Fora REItor Januário do Amaral!
Abaixo à “reforma” universitária e os sucessivos cortes de verbas da educação!
Por uma universidade pública, gratuita, democrática e de qualidade!

COMANDO GERAL DE GREVE DOS ESTUDANTES DA UNIR

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NOTA DE ESCLARECIMENTO À SOCIEDADE RONDONIENSE

Porto Velho, 18/09/2011

O Comando de Greve da Universidade Federal de Rondônia (UNIR), em resposta à nota da Administração Superior da UNIR, do dia 17 de setembro, divulgada nos meios de comunicação, vem a público esclarecer os últimos acontecimentos.

Formado após a Assembléia Geral dos Estudantes, no dia 14/09, o Comando de Greve teve como primeira medida o encaminhamento de um ofício protocolado à reitoria, a fim de convocar uma audiência com o REItor para o dia 19/09, às 14h00, para que o mesmo viesse ao encontro de toda a comunidade acadêmica para dar resposta aos inúmeros problemas já apontados.

No dia 17/09, a Administração Superior divulga uma nota em que comunica que criou duas comissões para analisar as reivindicações de professores e alunos einforma que as comissões apresentarão as medidas necessárias com o objetivo de solucionar os problemas que provocaram a paralisação”. As afirmações acima mostram que o reitor não se dispõe ao diálogo direto, fugindo nos momentos de grande mobilização para resolução dos problemas da instituição. E, neste momento de tensão, esquiva-se, assim como sempre fez ao longo das suas gestões.

Acrescenta-se a isso que o reitor não acatou nossa sugestão de data para a audiência e a convocou para outro dia sem comunicar oficialmente os Comandos de Greve dos estudantes e dos professores conforme soubemos apenas pelo que foi divulgado na imprensa. Exigimos o reconhecimento dos Comandos de Greve como legítimos e soberanos em qualquer decisão referente aos rumos da greve.

Lamentamos que, até o presente momento, a Administração Superior da UNIR não tenha tentado qualquer diálogo acerca das reivindicações e mancha ainda mais sua imagem ao criminalizar o legítimo movimento de estudantes e professores ao colocar a nossa disposição apenas policiais federais, que durante todos os atos organizados estiveram filmando e tentando intimidar a todos que se somavam ao movimento, remontando aos tempos do Regime Militar.

Prova da força dos estudantes é que mais cursos dos campi do interior estão aderindo à greve geral e que alguns deles estão se dirigindo a Porto Velho para cobrar, pessoalmente, o que lhes é de direito.

Sendo assim, reafirmamos as reivindicações levantadas e já comunicadas a Administração Superior e salientamos que não abriremos mão de uma audiência aberta  a toda a comunidade acadêmica com a presença do REItor, para que este aponte soluções para os problemas que atingem a Universidade Federal de Rondônia, sejam eles de cunho estrutural como também os que envolvem denúncias de improbidade administrativa durante sua gerência.

NENHUM DIREITO A MENOS!

COMANDO GERAL DE GREVE DOS ESTUDANTES DA UNIR

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Breve Histórico do Movimento Estudantil na UNIR (Video)

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ESTUDANTES E PROFESSORES DE ROLIM DE MOURA EM GREVE POR TEMPO INDETERMINADO


Reunidos ontem, 15 de setembro, à tarde e à noite, estudantes da Universidade Federal de Rondônia – UNIR, do Campus de Rolim de Moura, decidiram em maioria absoluta por iniciar uma Greve Geral por tempo indeterminado. Em nova assembléia realizada na manhã desta sexta-feira, 16, a decisão foi reafirmada pelos estudantes do período vespertino. Também na noite de 15 de setembro, em Assembléia Geral, os Docentes do campus de Rolim de Moura, por maioria absoluta aderiram à Greve dos professores iniciada em Porto Velho.

A decisão de entrar em greve, motivada por uma extensa pauta de reivindicação que foi fruto da paralisação ocorrida nos dias 23 e 24 de agosto pelos estudantes da UNIR de Rolim de Moura, também foi influenciada pelo movimento ocorrido no campus da UNIR, em Porto Velho, e que, segundo a avaliação dos grevistas de Rolim de Moura, só reforça o caos existente nesta IFES.

REUNI: EXPANSÃO IRRESPONSÁVEL

Dentre os principais problemas denunciados, estão a falta de infraestrutura, que os cursos da UNIR, alguns com cerca de 20 anos, já enfrentavam e que agora se somam a inúmeros cursos criados através do Programa de Expansão do governo federal, o REUNI, que não oferecem mínimas condições de funcionamento: salas de aula, professores efetivos, laboratórios, equipamentos, acervo bibliográfico, entre outros. A Universidade, que deveria oferecer Ensino, Pesquisa e Extensão, padece até em condições mínimas de Ensino. “É a precariedade do trabalho docente. Dediquei minha vida à formação acadêmica e agora sequer tenho condições de realizar pesquisa”, desabafa uma professora Doutora do Curso de Agronomia do Campus de Rolim de Moura. “O REUNI apresentado em propagandas do governo federal é totalmente o contrário do que vemos no cotidiano do campus”, afirma um estudante do curso de Engenharia Florestal. Os estudantes do curso de história, há mais de um ano, não receberam nenhum dos livros solicitados pelo departamento para atender as duas turmas que já iniciaram o curso. São 18 turmas de estudantes dos cursos de Pedagogia, História, Engenharia Florestal, Agronomia e Medicina Veterinária que se revezam para estudar em 06 salas de aula ou em espaços improvisados. O curso de Medicina Veterinária, como denunciam os estudantes, possui apenas 03 livros e nenhum laboratório. O curso de Agronomia, criado há 10 anos, deveria ter 18 laboratório, tem apenas 01 laboratório e o mesmo não funciona por falta de equipamentos. A revolta dos estudantes em greve, é que a Reitoria quer criar novos cursos em Presidente Médici e São Miguel do Guaporé, para em seguida abandoná-los, como fez no Campus de Rolim.

Outra questão que motiva a greve é a falta de democracia. A comunidade não sabe o orçamento da Instituição, o despotismo do Reitor em desrespeitar as instâncias de decisão da Universidade e possíveis irregularidades administrativas na aplicação de recursos do REUNI. Em Audiência Pública realizada na câmara de vereadores de Rolim de Moura, parlamentares da bancada federal denunciaram compra superfaturada de terreno para o Campus de Rolim de Moura e o abandono de uma área de 100 ha doada pela prefeitura para implantação do curso de agronomia há 10 anos atrás. Por fim, o movimento dos professores e estudantes exigem o afastamento imediato do Reitor José Januário de Oliveira Amaral, que já vem sendo denunciado no Ministério Público Federal por inúmeras irregularidades em sua gestão, citando o caso do fechamento da Fundação RIOMAR por improbidade administrativa. Auditoria in loco do MEC e da CGU é outra reivindicação da comunidade acadêmica do Campus de Rolim de Moura, que permanecerá em Greve por tempo indeterminado.

Fonte: CEBRASPO

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É GREVE GERAL: CARTA ABERTA À SOCIEDADE


Porto Velho, 15 de setembro de 2011.

O Comando Geral de Greve dos estudantes da Universidade Federal de Rondônia (UNIR) vem, através desta nota, tornar público à sociedade rondoniense e de todo o país que na tarde de quarta-feira(14/09), em Assembleia Geral realizada no campus de Porto Velho, centenas de estudantes decidiram entrar em greve por tempo indeterminado, em decorrência do caos instalado na Universidade.

Na quinta-feira(15/09) os estudantes do campus de Rolim de Moura, em Assembleia Geral, também aderiram a greve.

A precariedade da estrutura física e a falta de recursos humanos (técnicos e professores) da UNIR pioraram cada vez mais desde que a administração superior adotou no ano de 2007 o Decreto 6.096/07 do Governo Federal, mais conhecido como REUNI que ampliou o número de vagas nos cursos existentes e criou novos cursos sem qualquer ampliação e melhoria na infraestrutura necessária à qualidade da formação.

Em 2008, estudantes e professores pararam suas atividades pelos mesmos motivos e pela garantia da participação efetiva dos segmentos nas decisões dos rumos da Universidade e ao fim da greve foi acordado um TAC (termo de ajustamento de conduta) assinado pelo reitor Januário Amaral que não foi cumprido em sua totalidade e vem resultando num caos ainda maior que naquela época.

Isto é evidente ao tornar público parte das reivindicações levantadas pelos estudantes na Assembleia Geral que são: contratação de docentes e técnicos, a construção do Restaurante Universitário, construção e manutenção de laboratórios e o Hospital Universitário que há alguns anos gera expectativa entre os estudantes da área da saúde e na própria sociedade. Até mesmo questões de primeira necessidade estão descomprometidas como a limpeza dos campi, finalização de outras construções já iniciadas, entre outras que são de extrema urgência como salas de aula, além da falta de itens de primeira necessidade (papel higiênico, sabonete), a manutenção e compra de bebedouros, ar condicionados.

Os acadêmicos de todos os cursos e campi estão elaborando uma pauta de reivindicação, a fim de expor toda triste realidade em que se encontra a nossa Universidade e buscar, diante dos órgãos competentes, a resolução imediata dos problemas. Espera-se com essa mobilização contínua e combativa dos estudantes unidos aos professores a concretização do que foi prometido outrora e do que se exige no atual momento.

Diante desta situação vergonhosa, convidamos a sociedade rondoniense a conhecer e vivenciar as condições decrépitas em que seus futuros profissionais serão formados e participar do ATO PÚBLICO unificado entre professores e estudantes que acontecerá nesta sexta-feira, dia 16 de setembro às 09:00 horas nas escadarias da UNIR-CENTRO, .

Assim sendo, exigimos que o Ministério da Educação, e Governo Federal tomem as medidas cabíveis para a resolução destes problemas.


É greve geral contra a “Reforma” Universitária!

Por uma Universidade pública, gratuita e de qualidade!

Comando Geral de Greve da UNIR

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Convocatória: Assembleia Geral dos Estudantes da UNIR - Quarta Feira(14/09)

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Gestão Interina

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O DCE está com uma Gestão Interina, em breve acontecerão eleições!
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